Em entrevista após a partida deste domingo (5), o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, ofereceu uma visão franca sobre os desafios que o Cuiabá enfrenta e delineou expectativas realistas para o clube e seus objetivos futuros. O técnico adversário enfatizou que os torcedores vão ter que se acostumar com as derrotas. No domingo, o Palmeiras derrotou o Cuiabá por 2 a 0.
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Abel começou ressaltando a importância de compreender a natureza competitiva do futebol, especialmente para um clube como o Cuiabá. Ele enfatizou que é crucial reconhecer que o Cuiabá enfrentará mais derrotas do que vitórias devido às diferenças de recursos e objetivos em comparação com clubes de maior porte, como o Palmeiras. Esta percepção, segundo Ferreira, é essencial para uma gestão eficaz das expectativas.
"Tem que perceber que um clube como a Cuiabá vai perder mais vezes do que vai ganhar. E às vezes o problema é gestão de expectativas. A Cuiabá não luta pelos mesmos objetivos que luta o Palmeiras", enfatizou o português.
O técnico do Palmeiras ainda disse que as direções dos clubes devem ter uma compreensão realista do contexto em que estão inseridos, reconhecendo que algumas equipes terão mais sucesso do que outras. Ele apontou que, para o Cuiabá, um objetivo razoável seria manter-se na divisão atual e talvez tentar repetir ou igualar a classificação do ano anterior. No entanto, ele observou que isso é especialmente desafiador considerando as perdas de jogadores importantes na equipe.
"Agora, um objetivo para o Cuiabá deve ser se manter e poder fazer ou tentar repetir uma classificação igual a do ano passado, mas nós não podemos se esquecer que o Cuiabá perdeu jogadores importantes e muito influentes na equipe", finalizou Ferreira
O treinador do verdão ainda elogiou o novo comandante do Cuiabá e desejou sorte ao compatriota português. Trata-se de Petit, ex-seleção portuguesa, que foi anunciado na semana passada na equipe de Mato Grosso.
"Foi um jogador que subiu a pulso, não foi à custa de nada, nem de ninguém, nem de favores de ninguém. Eu gosto desse tipo de pessoas, que não precisam de ajudas para subir na vida. Ele é um deles. E desejo-lhe a partir de agora as maiores felicidades, porque o conheço o suficiente para lhe desejar essa sorte. Agora, claro, é um desafio novo, sair e a atravessar o Atlântico", Finalizou.
