O empresário Eraí Maggi, proprietário da empresa de grãos Bom Futuro, conhecido como Rei da Soja, ao invés de anunciar algum tipo de ajuda ou apenas concordar com as propostas de contribuição de Mato Grosso para o estado do Rio Grande do Sul, começou uma verdadeira "choradeira" na mesa de debate proposta pelo governo, na tarde de segunda-feira (6), no Salão Garcia Neto, no Palácio Paiaguás. Quem acompanhou a reunião percebeu que os outros envolvidos na reunião (representantes da Famato, Aprosoja, Sesi, Fiemt) não gostaram quando Eraí começou a reclamar da forma que foi votada a Lei do Fethab. No fim da fala dele, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) não deu muita bola às queixas e seguiu a reunião, de maneira bem educada. "Não é momento de falarmos isso. Vamos focar em ajudar", finalizou Pivetta. No fim, Eraí nem esperou a imprensa, disse apenas que concordava em tirar parte do Fethab para ajudar Rio Grande do Sul e foi embora rapidamente. O comentário de alguns produtores que lá estavam era de que o rei da soja queria apenas "se aparecer" na mesa de discussão.