O novo membro da Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro, vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), destacou que a decisão de Edna Sampaio (PT) em deixar o colegiado foi uma “verdadeira manobra” que pode beneficiar o prefeito futuramente.

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Ele destacou que a mudança de integrantes da comissão gera brecha jurídica para que Emanuel possa barrar a continuidade das investigações no Legislativo.

“No jargão político, o ex-presidente Bolsonaro usava essa expressão, é imoral, mas não é ilegal. Foi feita uma manobra onde a vereadora renunciou a participação nessa comissão criando uma brecha jurídica para que o próprio prefeito possa ser beneficiado, ou seja, ele pode entrar na justiça e anular essa comissão. Isso é um fato”, enfatizou.

Sobre sua atuação, o vereador destacou que pretende dar transparência ao seu trabalho e apresentar, de forma célere, uma resposta sobre o tema a sociedade.

“Enquanto essa comissão estiver de pé, da minha parte, nós vamos fazer todo tipo de investigação, vamos participar de todas as oitivas e vamos apresentar junto com os colegas o relatório. Se eu ver que o relatório não bate com aquilo que eu acredito, daquilo que eu defendo, eu apresento um relatório à parte, uma coisa eu posso garantir à sociedade cuiabana, não vou participar de nenhum tipo de manobra para poder acobertar erro de ninguém”, frisou.

Magalhães foi sorteado para substituir Edna após, por maioria, o plenário ter acatado o pedido dela de sair do colegiado. Na semana passada, Edna pediu para sair da comissão na semana passada alegando que os seus “colegas” de grupo estão preparando um “mamão com açúcar” para cassar o emedebista, com objetivo de salvar seus próprios mandatos.

Ela ressaltou que o presidente e relator do colegiado, Wilson Kero Kero (PMB) e Rogério Varanda (MDB), respectivamente, agiram durante os últimos três anos na base e, de uma hora para outra, decidiram ser oposição para tentar se reeleger nas eleições deste ano e conquistar as pré-candidaturas de oposição a Emanuel.