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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Gás e uréia

Bolívia e Mato Grosso estreitam relações comercias e país vizinho pode se tornar sócio da MT Gás

Foto: Reprodução/Gcom MT

Bolívia e Mato Grosso estreitam relações comercias e país vizinho pode se tornar sócio da MT Gás
Em encontro realizado na terça-feira (22), representantes do governo boliviano e empresários de Mato Grosso discutiram a possibilidade de que o país vizinho se torne sócio da empresa de capital misto  MT-Gás. O objetivo é estreitar as relações comerciais e amparar novos negócios. Assim, o evento também tratou do interesse da Bolívia em vender uréia ao Estado, que tem capacidade para consumir duas vezes a quantidade produzida por eles.

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De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalove, são interesses complementares. “Nós temos aqui a termelétrica, temos o gasoduto, precisamos do gás, nós não temos um acordo firme, há prioridades anteriores a nossa, então nós temos interesse em ter um contrato firme. A Bolívia tem interesse em vender ureia aqui e nós temos capacidade de comprar tudo o que eles produzem lá. Então como temos tudo isso em comum estamos fazendo este workshop.”

Ele explica que a intenção do Governo do Estado é assinar um memorial de intenções para que a estatal boliviana seja parceria da MT Gás. “Queremos que eles sejam sócios na MT-Gás. São coisas que já estão avançando bastante”, informou. Há uma determinação do governador, diz o secretário, para que o gás chegue às indústrias e depois aos condomínios verticais. Num primeiro momento a prioridade é o Distrito Industrial de Cuiabá e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Cáceres.

Diante disso, representante do agronegócio e do governo mato-grossense estão propondo que os bolivianos construam até mesmo uma indústria de ureia no Estado. Oscar Barriga, da YPFB, a empresa boliviana responsável pelo petróleo e derivados, explicou que a fábrica em Bulo-Bulo começa a funcionar em setembro.

Pretendemos levar a ureia de Bulo-Bulo a Santa Cruz até o porto de Quijarro. De lá pode seguir via hidrovia para Cáceres e depois via terrestre para Rondonópolis. A logística vai depender dos acordos comerciais que fizermos”, concluiu.  

Barriga disse crer que a relação comercial entre Mato Grosso e Bolívia vai se concretizar e que se estabeleceu uma sinergia entre os negociadores. Ele também se mostrou otimista para a renovação do fornecimento de gás boliviano para Mato Grosso a partir de 2019, quando se encerra o atual contrato.
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