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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DESCARGAS ELÉTRICAS

Para-raios são indispensáveis à proteção a condôminos e equipamentos

Para-raios são indispensáveis à proteção a condôminos e equipamentos
Queda de energia, elevador parado, interfone sem funcionar, sistema de segurança desligado. São muitos os transtornos que a queda de um raio pode provocar na rotina de quem vive ou trabalha em prédios. Isso sem falar do perigo à vida causado pelas descargas elétricas. Por isso, é fundamental que edifícios tenham sistemas de prevenção de descargas elétricas. Os equipamentos devem ser vistoriados por um profissional habilitado a cada seis meses, para a identificação de corrosões e deterioração de condutores elétricos, cabeamentos e peças metálicas. 

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A instalação de um sistema de prevenção de descargas elétricas, conhecido como para-raios ou tecnicamente pela sigla SPDE, é a única maneira de proteger condomínios e equipamentos de apagões provocados pelos raios elétricos. E aqui vai um importante alerta: O Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo. Entre os Estados, Mato Grosso aparece na terceira colocação em raios registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por isso, ficar sem a proteção regular de um para-raios em meio às fortes chuvas desta época do ano é muito perigoso para a saúde das pessoas.

Um sistema de prevenção de descargas elétricas só deve ser concebido e instalado por profissionais especializados, dada sua complexidade e riscos no manejo dos equipamentos. “Nós seguimos à risca, 100%. São feitos os testes e manutenções necessárias a cada seis meses e o engenheiro responsável emite a ART (anotação de responsabilidade técnica) anualmente. A preocupação é constante”, relata o empresário Cristovam Ottoni, síndico do condomínio residencial Chapada dos Montes, em Cuiabá.

Um SPDE é composto por um subsistema de captação (formado pelas partes metálicas, direcionadas para a captação dos raios), subsistema de descida (que conduz a corrente da descarga atmosférica da captação até o sistema de aterramento), condutor em anel (que forma um “laço” ao redor da estrutura predial, interconectado aos condutores elétricos, para distribuição da descarga atmosférica) e, ao final, pelo subsistema de aterramento (destinado a conduzir a corrente na terra).

Os sistemas mais comumente encontrados em edifícios utilizam os métodos Franklin e Faraday. O método Franklin usa uma haste bem elevada, em forma de ponta, no topo do edifício. Quando há uma nuvem carregada sobre ela, um campo elétrico é formado para captar os raios. Se um raio atingir a haste, a descarga elétrica segue por um cabo até o solo e, assim, todo o edifício fica protegido. O nome é uma homenagem a Benjamin Franklin, cientista que descobriu a energia elétrica, no século 18.

Largamente utilizado hoje em dia dada a sua comprovada segurança, o método Faraday usa condutores em formato de gaiola ou malha na estrutura predial. Forma-se então uma rede de condutores dispostos no plano horizontal ou inclinados sobre o edifício. Quanto menor forem as distâncias dos condutores das malhas, maior será o nível de proteção.
 
Essas e outras orientações podem ser conferidas na Escola de Síndicos MRV, no YouTube. Para ver o vídeo completo sobre para-raios e outras dicas úteis ao dia a dia de condomínios basta acessar: https://www.youtube.com/watch?v=EC3pkV0ROkk ou https://www.youtube.com/channel/UCherVrKYgIj0W9UsN6aE8Eg.
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