Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

O Advento

Todos os grandes eventos exigem uma preparação, e como tal a Igreja Católica instituiu, na liturgia, um período que antecede o Natal, este mesmo Advento, ao longo da história da Igreja, tornou-se de diversas formas. Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. São Gregório Magno (590-604) foi o primeiro Papa a redigir  um oficio para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.

O Advento que consiste na preparação para a chegada do Natal;  e que tem como premissa básica,  o  nascimento do menino Jesus em uma manjedoura, em meio a animais, de uma forma simples, guardando assim, a objetividade da vinda deste menino especial para todos, pois o mesmo veio a terra com uma  difícil missão, a de salvar a humanidade do pecado.

O Natal é o momento em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo; na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas, pois não se sabia ao certo a data do nascimento de Jesus. Somente no século IV, o dia  25 de dezembro foi estabelecido como data oficial  de comemoração a esta data tão especial.
Para traçamos um paralelo, em relação à comemoração do Natal de  antigamente, com o de  hoje, existe uma grande diferença, pois na antiguidade a comemoração do Natal costumava durar até 12 dias, pois era este o tempo  que os três reis Magos demoravam a chegar  à cidade de  Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus.

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes, em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período tão especial a todos nós.

Concomitantemente ao surgimento das árvores de Natal, surge também a figura do bom velinho, conhecido como Papai Noel, que é uma figura lendária, que em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro.

Até ai tudo bem, porém esta prática  acabou se tornando uma fonte de renda para o comércio; com a figura do bom velinho, passou a vender mais, e as propagandas e inovações  do bom velinho passou a render milhões para o comércio, que intensificou o surgimento de outros Papais Noéis, com diferentes formas, objetivando assim, atrair um maior número de pessoas às compras, a exacerbação das propagandas, televisivas, acabaram na verdade tirando o foco do verdadeiro sentido do Natal, que é o de doação ao próximo, através de ações propositivas, com campanhas simples de arrecadação de alimentos, para quem realmente necessita.
Nesse particular, eu não poderia  deixar de fazer uma singela homenagem, a uma pessoa que a meu ver, faz jus a muitas honrarias, não só pelo trabalho hercúleo, que a mesma desenvolve a frente da Paróquia São Gonçalo do Porto, à qual, frequento todos os domingos. Sempre que lá estou, encontro essa senhora, uma  guerreia  abnegada de valores materiais, ajuda a Igreja de todas as formas, inclusive  na confecção do  Jornal da Igreja,  reporto-me, a senhora Maria do Carmo Monteiro, uma serva de Deus.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
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