Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

A Comunicação que perde

Do inevitável, o pior é a dor para os que ficam. Mas a matéria, mesmo que inerte, terá o conforto dos justos. A referência acima, infelizmente, relata as ocorrências nos últimos tempos de amigos e colegas vitimados por morte no meio da comunicação. Não é difícil tirar uma impressão das ultimas perdas de pessoas próximas sejam pela amizade, sejam por relações comerciais e/REou sentimentais. Gente transformadora, lideranças em suas funções, pensadores do dia a dia politico, da economia, da força de viver entre cidadãos comuns.

Comovido, a sociedade por sua parcela próxima também, me sinto nesse momento, o que me fez escrever acerca de nomes como Clóvis Roberto; João Albert; Auro Ida; Marcos Coutinho; Rubens dos Santos, o ‘Velho Guerreiro’; Jorge Estevão e agora Walter Rabello. Mas se foram outros que prefiro não citá-los para amenizar a dor contemporânea.

‘Waltinho ou Warti’, como habituava chamá-lo, fez parte de muitas aventuras de minha vida. Na pesca, caça, nos paparicos, nos birinights, nos palcos, nos gramados, nos estúdios, nos corredores da Casa Cidadã, em fim, convivemos muito da vida cuiabana e que agora resolveu abandonar a gente e nem avisou.

Também não precisou, porque muitos de nós sabemos que o futuro é inglório para quem não se cuida, entretanto acredito que ao menos podia compartilhar de seus problemas com colegas que poderiam aconselhá-lo a viver mais. Me perdoe, se algum médico amigo tinha essas informações.

Novo? Sim. Destabeladdueo? Também. Estava melhorando? Muito. Já estava até ganhando a pecha de viver a geração saúde. Mas nada vale depois de o ‘Maior’ abduzi-lo a outra esfera.

Pergunto: não seria melhor ficar entre a gente, passar mais um natal ajudando alguém? Não seria mais interessante levar esperança a centenas de carentes? De continuar chamando muitos criminosos de: raça infame! E de forma depreciatiava, mas real, aguçar a ira de muita gente bandida desse Estado, pessoas que comemoram sua ida para outra tela da vida?

E se foi mais um amigo de adolescência, de trabalho! Vai com Deus e comunica para os outros que aqui estão, se cuidarem um pouco mais porque cansa perder amigos.  

*Ubiratan Braga é jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá
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