Olhar Direto

Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Opinião

Verbas suplementares

Vivemos em um país de paradoxos, vamos tomar como exemplo o Estado de Mato Grosso (MT), vamos cortar na nossa própria carne, para que não digam que falamos de outros Estados da Federação e, esquecemos o nosso. Mato Grosso é um Estado tão rico, que consegue no final do ano, fazer ainda repasses a poderes, através de suplementação, que são atos constitucionais que devem estar previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Mato Grosso previu uma arrecadação em 2014, de R$ 13,34 bilhões, no entanto arrecadou até outubro R$   15,01 bilhões, obtendo um excesso de R$ 1,67 bilhões na receita, e até o final do ano deverá chegar à casa dos R$ 2 bi, até ai tudo bem.

Agora, o que se questiona é o direcionamento dessa suplementação orçamentária; a quais poderes elas serão destinadas,  e como estas verbas suplementares serão gastas, e  quais serão as atividades  fins das mesmas.
Para nossa surpresa, no apagar das luzes do Governo Silval Barbosa (PMDB), eis que o mesmo, fecha seu governo com chave de ouro, ao direcionar crédito suplementar de R$ 6.876.164,00, a Assembleia legislativa de Mato Grosso conforme  Lei nº 10.037. Não sabemos o que  poderá ser feito com tanto dinheiro direcionado a essa  casa de leis.

A menos que eles estejam pensando em construir naquele exíguo espaço físico, túneis subterrâneos antimísseis; não sabemos aonde  esses senhores poderão alocar esses recursos, ficando assim, mais esta  incógnita.

Enquanto isso, a educação se encontra em frangalhos, não sabemos se é por falta de recursos, ou por falta de administração e gestão; uma  vez que, a preocupação dos dirigentes da pasta ao longo dos anos, tem sido, mais em atender seus apaniguados, do que investir propriamente  em educação uma propositiva e de  resultados, principalmente nas unidades escolares. Saber como vivem os professores e, de quais recursos os mesmos dispõe para dar uma boa aula, quais problemas e desafios eles enfrentam no dia a dia, e por ai vai.   

Esperamos que o Governo que se inicia, tenha uma nova dinâmica de trabalho, tendo à frente da pasta Permínio Pinto (PSDB), o mesmo, tem uma larga experiência a nível Municipal, assim sendo, este poderá se adequar facilmente as questões inerentes à Educação Estadual, usando sempre como máxima, professor em sala de aula e, não ocupando cargos, na Secretaria de Educação.

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é Geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
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