Olhar Direto

Terça-feira, 23 de abril de 2024

Opinião

Discurso de posse eloquente

Tomou posse no dia primeiro de janeiro de 2015, o Governador do Estado de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), com uma árdua missão, a de mudar os rumos do nosso estado, em direção ao desenvolvimento sustentável. Em seu discurso eloquente, o mesmo teve como propósito, o de bem representar Mato Grosso, quebrando paradigmas, ao apresentar como metas, não apenas o tripé: saúde, educação e segurança pública, como carro chefe de sua gestão. Incluindo, os modais de transporte, e o mais importante,  o meio ambiente, com a indicação da Ana Luíza Ávila Peterlini, para Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), uma promotora atuante nessa área, representante do Ministério Público Estadual (MPE); decisão acertadíssima, por se tratar de alguém competente e, que conhece a fundo as  questões ambientais do nosso estado, com dimensões continentais.

Em seu discurso de posse, movido por um profundo sentimento nacionalista, o mesmo fez questão de mostrar qual será a marca do seu Governo, combate incessante à corrupção.

Tanto que criou um gabinete de transparência e combate à corrupção, ficando a frente da mesma a economista e blogueira Adriana Vandoni (PDT), uma decisão acertada, em função do desempenho e dedicação da mesma, nas lutas incessantes contra a corrupção, que é um câncer social. Esperamos que a mesma tenha realmente autonomia para trazer a público quaisquer desmandos ou malversação de dinheiro público.

Pedro Taques, faz citações em seu discurso de posse, que denotam um profundo sentimento religioso, ao mencionar a figura da santidade Papa Francisco, que demonstra em atitudes, ser um Papa humilde e desprovido de sentimentos e manifestações terrenas.

A segunda citação, com uma conotação regionalizada, pois o citado em questão trata-se nada mais nada menos, que Ricardo Guilherme Dicke, grande escritor brasileiro, para nosso orgulho e satisfação, natural de Chapada dos Guimarães, faleceu em 2008.

Como é de costume em nosso país, infelizmente o reconhecimento e valorização das pessoas só acontecem, após seu falecimento, principalmente quando esse alguém não faz parte do eixo Sul e Sudeste, ai a coisa fica muito mais difícil ainda.

Ricardo Guilherme Dicke, nascido em 16 de outubro de 1936, foi [Escritor, Tradutor, Professor, Jornalista, Poeta e Artista Plástico], é mole ou quer mais, foi descoberto por Guimarães Rosa, durante concurso literário em 1968, ao vencer um dos principais prêmios das letras brasileiras (Walmap) com a obra “Deus de Caim”, em um concurso que tinha entre os jurados, nada mais nada menos que: Jorge Amado e Guimarães Rosa; com todo esse talento, vejam vocês o tempo de anonimato desse grande artista.

Em seu agradecimento final, fez questão de dizer que irá valorizar cada um dos 833.788 votos alcançados nessa disputa, que representou  o equivalente a 57,25% do total de votos válidos,  dando-lhe  uma vitória inconteste no primeiro turno e, foi mais além ao dizer, que fará questão de fiscalizar “cada centavo”, a ser gasto  em sua gestão, tanto que criou o gabinete de transparência e combate à corrupção.   

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
 
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