Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Opinião

O ano promete

O ano de 2015 promete grandes emoções ao povo brasileiro. 

A crise energética aumentou, a água acabou, a inflação disparou, nossa moeda se desvalorizou, o desemprego na indústria é preocupante e o comércio, em desespero, espera pelo pior. 

O poder estabelecido, totalmente atordoado, aumentou sem piedade os inúmeros impostos e taxas, e está a ponto de paralisar o país. 

A vergonhosa e interminável crise na nossa maior empresa, a Petrobras, teve parte de seu desfecho esperado há tempos - a renúncia de toda a sua suspeita diretoria. Mas, sem maiores explicações à nação. 

Finalmente apareceu no quadro do próprio governo um nome para tentar lidar com tantas incongruências. 
Os escândalos não param de pipocar nas mídias, ocupando quase o tempo integral de todos os noticiários. 
O governo, com essa primeira indicação, não conseguiu agradar ao mercado financeiro, não impediu a queda de ações e só aumentou o descrédito generalizado. 

Sua intenção era apenas blindar o partido que lhe dá sustentação e os seus líderes. 

Segundo os cientistas políticos mais eminentes, o cenário desenhado caminha para soluções, se não traumáticas, pelo menos muito preocupantes. 

É torcer pra que não se confirme a reprise de antigos filmes sul-americanos de conquista do poder. 
A situação nos Estados é um pouco mais complicada. 

Os atuais governadores, para aparecerem sempre na mídia, anunciam diariamente demissões de servidores comissionados alegando economia para que possam investir em seus programas sociais. 

Entretanto, a verdade é que esses valores pouco representam diante dos enormes juros bancários com os quais terão de arcar, para saldar compromissos assumidos. 

As greves anunciadas por melhores salários e condições de trabalho já se espalham, principalmente nas áreas prioritárias, tais como saúde, educação, segurança e transporte. 

Apesar de toda essa balbúrdia, as mídias se esforçam para mostrar ao mundo que a nossa alegria carnavalesca é muito maior que qualquer crise político-financeiras que possa ameaçar a confiança no país do futuro que continuamos a ser. 

Isso servirá para confundir ainda mais os nossos investidores estrangeiros que preocupadamente acompanham o nosso fiasco gerencial. 

Chuvas, e essas de comissões de inquérito, são esperadas como as esperadas águas de março. 

A rigor, os prognósticos não são nada favoráveis a curto e médio prazos, conforme os nossos desejos de ver uma nação livre e desenvolvida para as próximas gerações. 

A incompetência, a falta de ética e a ausência de compromissos republicanos foram decisivas para esse estado caótico em que nos encontramos.

Respeitando uma lei da cibernética anima-nos saber que “as coisas se organizam no caos”. 
O ano promete!

Gabriel Novis Neves
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