Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Opinião

Efeito petrolão!

Quando o assunto é corrupção; o nosso país infelizmente se desponta, agora, quando se trata de corrupção política, ai a coisa muda de figura, piora um pouco. A tão falada e propalada, corrupção política, que é o uso de competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. Traduzindo para o popular, roubo de dinheiro público, capitaneados pela certeza da impunidade. Agora, esse quadro vem mudando, embora de forma tímida, porém, as apurações estão sendo feitas, os envolvidos, ou estão sendo presos ou respondendo administrativamente, isto é considerado um avanço substancial. A Operação Lava Jato, deflagrada pela Policia Federal, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado ilegalmente R$ 10 bilhões; segundo a mesma, o suspeito de chefiar essa quadrilha, é o Diretor de Abastecimento e Refino de Petróleo de 2004 a 2012, Paulo Roberto Costa.

Passaram-se um ano e um mês, após a deflagração da Operação Lava Jato, pela Polícia Federal (PF), esta operação desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões.

Hoje a população como um todo, sente na pele os reflexos dessa operação, que detectou um rombo aviltante e imoral nos cofres públicos,  porém, esta conta pesada quem terá que pagá-la,  infelizmente somos nós.
O que maculou a eleição presidencial  2014, na vitória inconteste da presidente Dilma Rousseff (PT), foi à falta de clareza e  transparência por parte da ala governista, que sabia de tudo e, preferiu omitir, para não dizer outra coisa,  em nome de uma reeleição.  

Vou citar apenas um exemplo, que na atual conjuntura, servirá apenas para mostrar a influência da campanha governista, em não dizer a verdade para a população, que acreditava piamente que tudo continuaria como antes no Quartel de Abrantes, isso não aconteceu.

Moro na Av. Mario Corrêa (77), bairro  Porto, mantivemos arraigado em nós, alguns costumes deixados pelos nossos pais in (memoriam), um deles, tratar bem as pessoas,  de forma cordial e procurando sempre,  ser agradável com todos.

Durante a semana, passa por lá um senhor honesto, uma pessoa maravilhosa, que vende frutas, a um preço  acessível, em uma carriola. Como a Av.  Mario Corrêa é  íngreme, ele precisa  fazer um esforço descomunal para percorrê-la, porém, sempre sorridente, amável uma pessoa literalmente do bem.  

Agora, vai gostar de política assim,  está pra nascer alguém, que goste tanto de política como  ele. No período eleitoral, sempre que conversávamos o tema em questão era política, pensa em alguém fã da Dilma Rousseff (PT), pensou multiplique por mil, esse senhor, era um defensor contumaz da Dilma.

Passado a eleição, ele todo feliz num primeiro momento, um direito dele claro, vangloriava a vitória da Dilma, até que vieram à tona, os rombos, corrupção e por ai vai.

Ocorreram às paralisações nas estradas pelos caminhoneiros, ele ficou sem a mercadoria para vender, ou quando passava seu carrinho estava praticamente vazio, ele ficou sem graça, e começou a desviar sua rota, por vergonha.

Quando ele retornou, perguntei-lhe, baixinho, o que aconteceu você sumiu, o tratamos assim,  só para ver qual seria sua reação, ele tentou uma série de explicações pouco convencionais, ai, não me contive, lhe fiz uma  perguntei-lhe: baixinho em quem você votou? Havia algumas pessoas em volta, que sabiam de sua propaganda pró Dilma, ele embasbacado respondeu votei no Aécio, foi só risada, ele levou na brincadeira e, ficou por isso mesmo.

Não se trata de uma crítica, até porque, todos da rua gostam muito dele; eu  citei apenas esse exemplo, por  não se trata de um fato isolado, milhões de baixinhos, votaram sem saber da veracidade dos fatos.
Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
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