Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Opinião

A tecnologia e nossa escrita

Como a educação é a mola-mestra do crescimento econômico e social, a tentativa exacerbada por parte dos nossos governantes  em mudar esse triste quadro, de analfabetismo e analfabetismo funcional, que, é aquela pessoa, que mesmo sabendo ler e escrever um enunciado simples, como um bilhete, por exemplo, ainda assim não tem as habilidades de leitura, e cálculo necessário para participar da vida social, estas pessoas, na verdade tem como  função, votar nas eleições.  No campo da educação, analises sobre o uso de tecnologias têm sido uma constante, necessário se faz pensar que é importante nessa relação entre tecnologia e educação, a necessidade de pensar o uso da tecnologia (artefato técnico), acompanhado da reflexão sobre a tecnologia do ponto de vista do conhecimento, dos contextos de produção e utilização embutidos no artefato em questão.

Os meios tecnológicos como: Facebook, WhatsAPP, tem atrapalhado o processo de ensino e aprendizado da escrita dos nossos alunos. Ao trabalharmos  com alunos do ensino médio da Escola Estadual Dr. Hélio Palma, foi feito, um trabalho de pesquisa  e observação  com os alunos  sobre aprendizado, produção de escrita e produção textual, percebe-se  que nossos alunos ao escrever  nos meios, Web ou virtual,  usam  abreviaturas inadequadas como: daki, vem kA, td bem, vdd, rsa e por ai vai.

É dessa maneira que estes alunos fazem uso dessa ferramenta tecnológica mundial, utilizando o bate-papo para se comunicar com colegas, parentes etc. Também, estão utilizando em sua realidade diária esses mecanismos de escrita, com erros e falhas, os levando a uma confusão, diante da produção da escrita; isto vem os prejudicado, em vários contextos, tanto no profissional como no social.

A tentativa exacerbada de mudança por parte do Governo que se inicia, vem acontecendo, porem de forma tímida, haja vista que, o carro chefe  deste Governo na educação, tem como premissa básica, “Proficiência na leitura e escrita” este é um ponto positivo, pois, finalmente conseguiram detectar essa deficiência, que é o fator imperativo, na melhoria do ensino-aprendizagem dos nossos alunos.

Entendemos que para chegar à construção de um saber sobre o sujeito e sobre as técnicas que ele utiliza para se relacionar com o mundo e produzir conhecimento, é preciso compreender o funcionamento do urbano e das relações urbanas, pois, para mim, a tecnologia se manifesta e se significa, hoje, no espaço da cidade.

Secretário Permínio Pinto, sabemos da sua competência e vontade de mudar os rumos da nossa educação, porem, as mudanças até o momento, vem acontecendo muito mais nas áreas meio, ou seja, na própria secretaria em questão, com o aumento de cobraças para as Escolas. Estas por sua vez, acabam imputando aos nossos professores total responsabilidade, e o que é pior, aumenta-se dia a dia a cobrança com papeis e documentos, sobrecarregando ainda mais os professores.

Agora, a área fim, que são os  professores em sala de aula, pouco ou  nada mudou, continua, aquele modelo arcaico e obsoleto de fazer educação, não existe nenhum incentivo aos professores, que tem  assiduidade, competência e, que literalmente vestem a camisa da escola. Deveriam criar a méritocidade, isto sim seria uma forma de incentivo, dando bônus financeiro aos melhores professores; como acontece em países desenvolvidos, ai sim, a educação iria melhorar substancialmente, não apenas com bônus, principalmente, com valorização dos nossos profissionais da educação.

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br) e, Professora Regina Claudia Furtado de Souza.
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