Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Opinião

Cem dias

Em época de vacas magras e tesouro vazio, os governos estadual e federal estão comemorando qualquer coisa para marcar os primeiros cem dias de uma administração já conhecida. 

O federal ‘festejou’ o golpe do PMDB em diminuir o número de ministérios de trinta e nove para trinta e oito, a entrega da economia a um técnico sem amarras políticas- partidárias e o controle da política do governo ao Vice-Presidente da República. 

Também não devemos esquecer a eficiência da Polícia Federal em ampliar as investigações aos órgãos públicos sob suspeita de corrupção. 

Os mais recentes nestes cem dias foram: a Receita Federal, Caixa Econômica Federal e até o sucateado Ministério da Saúde - informam as mídias especializadas. 

O Congresso Nacional comemorou os cem dias com a demissão do Ministro da Educação e com o show dos roedores durante o depoimento do tesoureiro do PT na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o rombo na Petrobras. 

Nos Estados, a falação é sobre as dívidas deixadas pelos antecessores. 

Inúmeras reuniões, sindicâncias, investigação de corrupção, demissões e nomeações de comissionados, foram a tônica desses dias. 

Ação concreta que é bom, só depois da ‘casa arrumada’, isto é – andamento das obras paralisadas, reformas e manutenção de outras e, finalmente, projetos saindo do papel. Repasses constitucionais aos municípios em dia e pagamento aos fornecedores do Estado. 

Este é um ponto delicado, pois a dívida que ficou em restos a pagar da administração passada é um compromisso do Estado, e não, do ocupante da cadeira de honra do Palácio Paiaguás. 

Mudar as regras do jogo nos contratos de serviços prestados querendo fazer pechincha nos preços combinados, além do atraso, não me parece um bom caminho a ser seguido, e é um péssimo exemplo. 
Lá se foram cem dias e outros tantos teremos pela frente. 

Torçamos para que as coisas melhorem e a população possa sentir as transformações que este Estado tanto necessita para o seu desenvolvimento. 

Temos um bom governador, com altos índices de aprovação pelos institutos de pesquisas, e um povo trabalhador. 

Vontade política é o instrumento que necessitamos para caminharmos. 

Nosso futuro é promissor, mas rememorar o tempo todo o passado passa à população a incerteza dessa possibilidade tão desejada por todos os cuiabanos, de viver em um Estado com qualidade de vida.

Gabriel Novis Neves
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