Brasil, país de demissões territoriais continentais, de uma riqueza natural incomparável, porém estamos envoltos em um mar de lama, tendo como carro chefe: corrupção, desmandos, malversação de dinheiro público, falcatruas e por ai vai. Já chegamos a ocupar o sétimo lugar na economia mundial. Por apresentarmos, economia volátil, e uma sucessão de escândalos de corrupção como o ocorrido na Petrobras, a tendência é que percamos essa condição, para a Índia, que vai acelerar o crescimento de 7,2% a 7,5% devido aos baixos preços do petróleo e a uma recuperação do investimento.

O termômetro da economia mundial é medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). O resultado final do (PIB) brasileiro em 2014, que foi medido em 27 de março de 2015, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou um crescimento de apenas 0,1% em 2014, em valores correntes, a riqueza gerada pela economia brasileira em 2014, atingiu R$ 5,52 trilhões (ou US$ 1,73 trilhão), imaginem vocês, este ano, a previsão é que a economia brasileira  encolha   1%, iremos despencar no ranking da economia mundial.
Nos momentos de crise, surgem os plágios, que acabaram se tronado, males necessários, em função da má condução da economia brasileira, surgindo o chamado startup, que foi iniciado nos Estados Unidos das Américas (EUA), na época que chamamos de  bolha  da Internet entre 1996 e 2001.

O termo startup significa um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Na verdade, o termo em questão, sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e coloca-la em funcionamento, geralmente em função do tamanho da mesma iniciaria num primeiro momento enxuta, com as adversidades econômicas impostas pelo nosso país, às mesmas tenderiam a se tornar ineficientes.
A definição de startup acabou na verdade gerando controvérsias, entre os ditos entendidos do tema em questão, pois alguns dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup.

Outros por sua vez, defendem que um startup, é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mais que consegue crescer rapidamente e  gerar lucros cada vez maiores.

Finalmente, surge   uma definição atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores, de que um startup, é na verdade um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Em países de economia estável, talvez este modelo possa ter dado certo, em função de sua solidez e de uma economia planificada, sem que seus investidores, tenham sobressaltos, no momento da efetivação de seus negócios.

Aqui no Brasil, a palavra startup, passa a ser um mero elemento figurativo, tendo em vista a volatilidade da nossa economia e as altas taxas de juros praticadas no mercado. A  taxa de juros real ex-post, nos colocam na condição de país com uma das maiores taxas aplicadas,  desta forma, acaba inviabilizando qualquer tipo de atividade; o nosso país infelizmente tem a maior carga tributária da  América Latina.
Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)