Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Opinião

Sinal aberto para o VLT

Nós, políticos, representantes do povo, devemos cumprir uma agenda a favor do bem-estar e perspectivas que possam proporcionar à sociedade melhores condições de vida. Pensando nisso, lançamos recentemente a Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande.
 
O movimento nasce com propostas concretas para a implantação do modal na Região Metropolitana de Cuiabá. Já manifestei diversas vezes que o modal é um caminho sem volta. Ora, o esforço do Governo é salutar na tentativa de fazer as obras acontecerem. Não podemos desprezar o que já foi investido até hoje, mas está na hora de entendermos que a luta é nossa, da classe política, da sociedade, enfim, de todos nós.
 
A Frente Parlamentar é uma associação de caráter suprapartidário, destinada a promover, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos afins, a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas referentes a um determinado setor. Neste caso, o transporte público que há décadas carece de investimentos.
 
Trata-se de um mecanismo político e social que irá auxiliar o Governo do Estado. Além disso, dará oportunidade da sociedade participar do processo. A população precisa se inteirar melhor do assunto, expor suas ideias e participar do debate. Afinal, para decidir o futuro do VLT temos que ouvir as pessoas que utilizam o transporte público. Os usuários têm direito de se manifestar.
 
Já foram gastos mais de R$ 1 bilhão de dinheiro público. A nossa proposta é que esse montante seja absorvido pelo Tesouro como contrapartida do Estado. O restante a ser investido, defendemos que seja firmada uma Parceria Público Privada (PPP) para conclusão e operação do sistema. Com isso, a parte absorvida pela máquina pública garantirá o subsídio na tarifa.
 
Lutamos por ações que vão melhorar a vida das pessoas. Se houve algo de errado, se houve fraude, irregularidade, temos órgãos de controle interno e externo, o Ministério Público, o Poder Judiciário para tomar as medidas cabíveis e responsabilizar os culpados e fazer com que eles paguem no rigor da lei. A população é que não pode pagar o pato por eventuais erros do passado.
 
A máquina pública não tem condições de investir mais um centavo nas obras do VLT, mas o Governo do Estado tem o dever de concluir o VLT. O sistema irá proporcionar um salto na qualidade de vida dos usuários, proporcionando, inclusive, uma mudança para a nossa economia ao longo desse trecho, gerando emprego e renda.
 
O VLT é a verdadeira transformação no transporte público e a nossa população merece o que há de melhor em termos de qualidade, modernidade e eficiência. É hora de dar um basta nessa situação e trabalhar para que possamos retomar imediatamente as obras do VLT e partir para sua conclusão.
 
 
Emanuel Pinheiro é deputado estadual pelo Partido da República em Mato Grosso
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