Olhar Direto

Quarta-feira, 17 de abril de 2024

Opinião

Anderson Garcia Costa

Da Assessoria

A vida às vezes nos prega peças, pelas quais, não esperamos  jamais; uma delas acontece, no momento em que, perdemos um ente querido, é como se um pedaço de nós fosse arrancado, nesse momento de dor  tem-se início, uma série de perguntas sem respostas, como, por que, quando, onde, por que comigo? São perguntas sem respostas, pois é justamente este o mistério da vida, que somente Deus, poderá nos revelar.

A perda de alguém muito querido é difícil superar. Perdemos na quarta-feira (25), um ente querido, um ser humano formidável, um marido exemplar, um filho pródigo, uma pessoa querida por todos, reporto-me ao meu amigo e irmão, o investigador Anderson Garcia Costa, que nos deixou de forma prematura, no cumprimento do seu dever de policial civil, não vamos entrar nos momentos sórdidos do seu falecimento; vamos apenas, falar de uma pessoa maravilhosa, que em seus 37 anos de vida, por onde passou deixou amigos vivia em constante harmonia com sua esposa Laíz Teixeira, que está inconsolada, com o seu passamento.

Eu gostaria de coração, de estar falando do amigo Anderson Garcia em vida, porém o destino não quis assim e, isso machuca e magoa profundamente, pois na maioria das vezes passamos e comemoramos as festas de final de ano, seu aniversário, ele sempre me convidava, eu adorava suas festas, pois sua família é maravilhosa, formada por pessoas tementes a Deus, é isso que dava um brilho todo especial, a esses eventos familiares.

Sei que no processo natural de nossas vidas, nós pais é que deveríamos enterrar nossos filhos, porém nem sempre, isso é possível, pois Deus acaba  testando nossa fé  e  nossa capacidade de aceitação, pois o próprio Cristo veio a terra para nos salvar dos pecados, morrendo crucificado.
Sei Sr.  Odenil Garcia  Costa  e Sra. Creuza Costa, que vocês perderam um pedaço de vocês, porém Deus ganhou um anjo, que por certo, estará presente em nossas vidas de alguma forma, nos ajudando e nos confortando, pois a dor é imensa, mensurá-la seria humanamente impossível, sentirá essa dor, apenas quem perdeu um filho.

Anderson trabalhava em Pedro Gomes (Mato Grosso do Sul), como investigador da polícia civil, foi justamente nessa cidade, que aconteceu essa tragédia, que acabou tirando sua vida de forma, desumana, violenta, sórdida algo inacreditável, de ter acontecido  em pleno século XXI.

Em seu velório sua esposa Laíz Teixeira, mesmo com o coração dilacerado pela dor e sofrimento; proferiu algumas palavras, que por certo ecoou de forma emocionante nos ouvidos das pessoas que ali estavam, mesmo chorando, ela diz “O sonho dele era ser policial, não para se defender, mais para lutar pelos menos favorecidos pela sorte, pelos oprimidos. Ele estava a poucos dias de se mudar, para uma cidade  próxima de Mato Grosso, ele seria transferido para Sonora (Mato Grosso do Sul), ficando assim mais próximo de Rondonópolis, cidade na qual, sua esposa estava trabalhando; infelizmente não deu tempo”.

Anderson deixa um legado de vida, marcado pela honestidade, sinceridade e firmeza de caráter, ele jamais sucumbiria diante de qualquer tipo de desafio, que a vida  lhe impusesse,  por se tratar, de  um homem integro e determinado.

As palavras não confortam, apenas amenizam e arrefecem a dor e sofrimento, pois quem realmente nos conforta é Deus, com sua infinita bondade nos dá a possibilidade de superarmos, as piores adversidades.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo 

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