Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Opinião

Falso moralismo

Reprodução

A exposição fotográfica “cinco elementos do cerrado” do fotografo Tchélo (que nunca vi na minha vida), em um Shopping de Cuiabá, foi tragicamente censurada e impedida de continuar nos corredores do shopping. Falsos moralistas, hibernados em baixo de um manto fictício, aparecem tal quais os defensores de direitos humanos à bandidos e “de menor”, em determinadas oportunidades com o intuito de “lustrar” suas carcaçasde camaleão nos holofotes das maquinas fotográficas e nos flashes das televisões.

Uma exposição onde o autor tentava, pelo menos na minha ótica,interagir o corpo humano com as catástrofes que esse próprio corpo produz na natureza.Gostaria muito de ver esses moralistas levantar a mesma bandeira quando um canal de televisão apresenta um programa imoral, indecente e nefasto à nossa juventude onde envoltos por um lençol ou um edredom, praticam atos obscenos tal qual se faz nas privacidades dos motéis.

Exigência para participar desse programa: homens “sarados” mulheres com corpo escultural e todos, sem exceção, tem que ter na cabeça o que o camarão tem.Dali saem os homens para pousar para revistas gays e as mulheres para as masculinas. Falsos moralistas que defendem o famoso slogan “faça o que digo, mas não faça o que faço”, pregam como se o fiel da balança fossem, a defesa da família brasileira.

Eu, você e nenhum de nós vamos ver esses “defensores da moral e da família”, que misturam arte com sexo, jamais protestando em massa contraas imoralidades que as emissoras de televisões empurram para dentro de nossas casas.Precisamos saber distinguir estes grupos, o grupo de defensores de bandidos juvenis e infantis e o grupo camuflado de defesa da família brasileira, e ensina-los que a moral e a decência começa na hora que saímos de casa para depositar nosso voto.

É aí que precisamos votar em cidadãos comprometidos com a ética, com a segurança da família, e com aqueles que realmente tenham condições morais de nos representar no Congresso Nacional. Não faço parte do circulo de artistas da nossa cidade e de nosso estado, mas, nem por isso ponho de lado minha admiração e meu respeito pela classe, deixando aqui um recado à eles: não esmoreçamcom criticas e patrulhamento à suas obras, a maioria da sociedade sabe respeita-las!

Eduardo Póvoas é pós graduado pela UFRJ
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