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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

Autódromo, o sonho não morreu...

Divulgação


                Ha mais de uma década, um apaixonado sonhador, chamado Carlos Haddad, conhecido como"Tuba", inicia uma desbravada idéia de sensibilizar gestores políticos, empresários, representantes sindicais e demais sociedade organizada a construir um autódromo em Cuiabá, mas na época, recebeu inúmeras portas na cara, respostas negativas e seu projeto foram até motivo de piada.

Alguns gestores o apoiaram fielmente para que a idéia  saíssem do papel, vale destacar o empresário Carlos Trevisan, que chegou de ofertar ao governo a área de 50 hectares para construção do autódromo e o ex-prefeito Chico Galindo, que ofertou ao governador em 2012 contra partida do município para construção do empreendimento. 

A época o Governo Estadual não manifestou interesse no projeto, como também alguns representantes de categorias empresariais, pois era período de copa do mundo e suas "obras", infelizmente um erro dos gestores, pois a copa passou e deixou um grande rastro de estrago em nossa capital, com obras superfaturadas e as que terminaram , viraram elefantes brancos, sem qualquer utilidade.

Outro exemplo de estrago da copa foram os empresários da rede hoteleira e que hoje sofrem com a retração do setor.

A construção de um autódromo na época levantada  por Haddad era em torno de 20 milhões em investimento, que não pagava uma trincheira mal acabada; que foi construída em Cuiabá.

Os últimos eventos de etapa nacional  a exemplo formula truck, stock car e outras nem tantas conhecidas em cidades com porte da capital, somaram em um único evento 50 mil pessoas; além do que poderia recepcionar inúmeros eventos de âmbito estadual, como encontros de carros antigos, tunning e arrancadão, moto velocidade, entre outras dezenas de provas de velocidades, ou seja, movimenta uma cadeia produtiva gigantesca, que vai da rede de taxi, restaurante, locadoras, hotelaria, entre outros. Não podemos esquecer que tudo isso gera o famoso e tão requerido imposto aos cofres municipais da cidade de Cuiabá, Várzea Grande e do Estado.

O projeto do Autódromo de Mato Grosso em Cuiabá não é somente números financeiros, é social também, pois iria ofertar além de renda, empregos diretos e indiretos, sem falar que o empreendimento iria diminuir consideravelmente os inúmeros "pegas" de rua, que ceifam vidas de ciclistas e pedestres.

      Haddad lutou incansavelmente , quando chegou a assumir uma cadeira no poder legislativo municipal, realizou audiências públicas com a sociedade e conseguiu o tão dificultoso apoio da CBA(Confederação  Brasileira de Automobilista) , apesar de tantas lutas , não conseguiu ver seu projeto sair do papel, mas foi um visionário, deixando a semente para futuras gerações darem continuidade ao projeto e cabe agora cobrarmos dos futuros gestores públicos que estão ai a postularem suas candidaturas  para que vejamos o sonho dele e de tantas outras milhares de pessoas, se torne realidade e contribua com o crescimento econômico e social do nosso Estado.

Quero aqui publicamente agradecer quem acreditou no seu projeto, que acabei não mencionando neste artigo e deixar claro que o sonho de Carlos Haddad em construir um autódromo não morreu.

 

*Alex Vieira Passos é advogado; amigo/irmão de Carlos Eduardo Haddad TUBA  
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