Nunca fui adepto de exterminação de seres humanos, de violência seja de onde partir, ou de descriminalização de qual natureza for.

Meus princípios católicos não me permitem.

Não adianta colocar comentários no rodapé deste dizendo que a ação da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso por ocasião do assalto ao banco em Rondonópolis foi truculenta. Quem defende facínoras e bandidos que colocam a vida da sociedade, do pai, da mãe de família que vai ao banco retirar seu mísero salário em risco, que o leve para casa, lhes dê educação e faça a eles um churrasquinho a beira da piscina, junto com seus filhos, no intuito de recupera-los. Aqui fora estaremos de braços abertos para recebê-los e inseri-los novamente à sociedade.

Nós, a grande e esmagadora maioria da população, estamos de alma lavada. Estão às pessoas serias deste pais, nós que somos “esfolados” com o confisco de renda chamado de imposto de renda, (nunca vi salário ser considerado renda), estamos batendo palmas de pé à atitude do GOE.

Estamos nós, homens que sustentamos este país com nossos salários de fome, esperando que se faça justiça aos “de menores” que assassinaram o padre João Paulo com requintes de crueldade, e que provavelmente já estejam sendo tratados como sempre foram ou, “são produtos da sociedade”. Ah vá descansar....

Canalhas, acobertados pelo famigerado estatuto da criança e do adolescente, nunca um deles foi convidado por seus admiradores, a frequentar sua mansão, e ao lado de seus filhos, receberem desse seu admirador ou defensor, educação para serem reintegrados à sociedade. Esses “admiradores” dessa corja juvenil de bandidos são adeptos do jargão: ”faça o eu digo e nunca o que eu faço”.

A sociedade honesta deste país falido pela incompetência da oposição que há doze anos “apanha” solenemente de uma meia dúzia de analfabetos que entraram pela primeira vez nos cofres públicos e não sabiam sair, já não aguenta mais.  Amadores que “deram cartas e jogaram de mão”!

Estão habilitados a eleger vereadores, deputados, governadores e até Presidente da República, mas são de maneira cínica, afastados das frouxas leis penais deste país, elaboradas por pessoas de baixa qualidade que você e eu, colocamos no congresso nacional.

Já estou de saco cheio de bater nesta tecla. Já estou também de saco cheio de bater na tecla da Segurança Pública.

Será que até hoje essas “otoridades” que se reúnem dia e noite procurando saída para resolver os problemas destes facínoras juvenis e os da segurança pública, não perceberam que o caminho que percorrem para tal, está totalmente errado? Até quando continuarão persistindo no erro?

Se fosse no futebol, todos já teriam sido demitidos umas mil e trocentas vezes, como fazem com os técnicos quando o time perde.

País falido, dívidas incomensuráveis dos estados, saúde sem nenhuma resposta aos problemas da população, desemprego levando o brasileiro ao desespero, estradas em frangalhos, educação em patamares de quarto mundo e nada falta ao Congresso e aos seus ocupantes.

Até quando ficaremos aqui na “arquibancada” aplaudido isso tudo? Quando voltaremos a nos indignar com uma casta no céu e a grande maioria no inferno?

Ao GOE, o respeito e a admiração de todos aqueles que como eu, não aguenta mais esses marginais debochando na nossa cara dia e noite. Palmas para vocês!

Eduardo Póvoas é pós-graduado pela UFRJ