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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Opinião

Agora é PEC 55, no Senado

Autor: Joaquim Borges - é servidor público de MT.

08 Nov 2016 - 10:12

Agora é PEC 55, no Senado como combustível do desequilibrio fiscal, dos últimos anos, temos: o inchaço da máquina pública, os aumentos de salários bem acima da inflação, programas distributivistas e eleitoreiros com altas fraudes e subsídios a setores empresariais. Tudo gerando desconfiaça e levando ao aumento do risco e elevação do custo da dívida (juros), provocando a queda da receita. Assim, chegamos no fundo do poço.

Então, a esquerdalha faz terror com a pec 241, que trás o ajuste fiscal. Só que não dize aos trabalhadores, principalmente os mais pobres, que a alternativa ao ajuste fiscal, via corte de despesas, é o aumento de impostos (até proposto pela dona Dilma e não aceito pelo congresso, inclusive a cpmf) e mais inflação que gera mais desconfiança, corrói a renda dos mais fracos e pressiona ainda mais a dívida, face necessidade de mais juros pra combatê-la e atrair o financiador. É tipo um cachorro querendo morder o próprio rabo. A pec sendo aprovada, fica impraticável não aprovarem a reforma da previdência, essa sim, o grande fator de desequilíbrio crescente que se não resolvido, chegará um momento que orçamento virará só previdência.

Considerando que ambas sejam aprovadas, o banco central já está projetando inflação abaixo de 4% em 2018, o que levaria também a uma taxa de juros básica, do banco central, a menos de 10%, também pra 2018. Seria um paraíso, levaria à migração de parte da grana dos fundos pras ações, e também, a grande fluxo de investimento estrangeiro, face forte queda do risco Brasil, com oferta de crédito às empresas e consequentemente geração de empregos. Medida que é vendida como só dolorosa, no curto prazo, pelos ptebas burros, nos tirará da beira do abismo e trará, no médio e longo prazos, progresso, mais empregos e renda para todos. E a esquerdalha não concorda que isso ocorra com ela na oposição e também por que trará arrocho ao corporativismo do setor público que é sua grande base de apoio. Por isso boicota. Hoje é dia de discussão da pec na CCJ do senado. Um bom momento pra esquerdalha propor alternativa e não só demagogia barata.

Joaquim Borges - é servidor público de MT.
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