Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

Realidade dos corpos

Caminhando pelas avenidas de Cuiabá-MT, ou no coração da capital notar-se-á que existem: realidade e fantasia instalando-se no mesmo ambiente.

Poderia ser só fantasia, assim viveríamos momentos. Acreditamos que todos devem ser tratados com dignidade pelos Poderes.

A realidade são os corpos abandonados nas calçadas, há cidadãos anestesiados pelo ilícito e sem preocupação dos governantes em estabelecer políticas públicas para que o doente tenha opção: Viver com dignidade.

Parece-nos que não existe esta proposta do Estado.

Quantos hospitais existem para tratamento dos jovens que estão doentes pelo ilícito: crack?

Certifica-se que é nas proximidades do Morro da Luz, em que circulam todas as classes sociais, de: “A” à “E”, aumenta a cada dia o número de jovens adentrando para habitação da área verde: Morro da Luz.

E, quando não existe chance ou permissão dos antigos moradores “dependentes químicos” que lá habitam, os cidadãos instalam seus corpos nas calçadas.

É cruel.

De um lado os empresários que ocupam parcialmente parte do Morro da Luz com seus comércios. Estes cidadãos pagam seus impostos e deveriam ser respeitados. Isto é os gestores deveriam propiciar ambiente equilibrado: homem-ecossistema.

Ainda mais, existem até estacionamentos, sem pudor com o ecossistema, estão há cada dia invadindo mais e mais às áreas verdes.

Os comerciantes aproveitam de todos os recursos naturais sem se preocupar com o bem-estar da população.

É o meio ambiente que propicia a população qualidade de vida. É imprescindível que se preserve o ecossistema e vidas.

Contudo o egoísmo é lamentável. Não sabemos, nem entendemos da palavra fiscalização dos poderes.

Cadê o instinto apurado dos fiscalizadores?E o cumprimento da Constituição bem-estar para todos? Tudo para manter o meio ambiente equilibrado. Cada corpo abandonado de um doente, parece-nos fantasia, lamentavelmente é real.

No capítulo II dos Direitos Sociais, Art.6º “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados(...)”.

O Estado deveria viabilizar projetos para atender as necessidades básicas dos cidadãos, estes que estão esquecidos.

Celeridade autoridades! Para que exista urgentemente o bem-estar da sociedade e mais justiça sociais.
 

Referência
<Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>
 

Graci Ourives de Miranda é professora Português/literaturas: Língua Portuguesa e inglês/literatura inglesa. Registro LP9614565/Demec/SP-SP.  Especialização História Social - UFMT. Curso - USP-SP: “Prática de ensino da língua inglesa”. 02 artigos científicos - UFMT. 04 Livros publicados, sendo 1 - obra científica. o.miranda@uol.com.br
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