Nosso Estado e o nosso País está se preparando para um ano muito importante.
Não, Não é a copa do mundo mas sim as ELEIÇÕES 2018.

E tão logo se encerre o período de coligações e da janela de troca partidária nesse meio tempo passará a existir uma máxima sobre o que será verdadeiro: A minha, a sua e a REAL.

E assim como um processo físico pelo qual devemos passar como CIDADÃO devemos ter olhos e ouvidos atentos a ouvir quem pode falar com propriedade e para isso as atitudes valerão mais que suas palavras em um discurso bonito e inflamado pois a população subiu mais um degrau na percepção após tantos desgostos.

Temos procurado debater junto a colegas servidores públicos, produtores rurais, comerciantes, profissionais liberais, de forma tranquila, serena e principalmente mais ouvindo do que falando as expectativas, frustrações e críticas dos mais diversos setores sem deixar de lado o agro o qual por ofício trabalho. O resultado de tudo isso advindo de nossas andanças por vários municípios é uma só: RENOVAÇÃO. 

Trabalhamos duro desde cedo. Por isso quando se debate entre público e privado procuro mais ouvir que falar e se for preciso eu digo que vivi os dois lados em família.
Dessa forma respeito e muito quem gera emprego e renda e produz desde o pequeno empreendedor ao grande produtor com suas commodities.

Como servidor público estadual do INDEA-MT a catorze anos onde em resumo certificamos o alimento que chega a sua mesa. Não é um processo fácil... e tampouco barato. Requer uma grande estrutura e logística de ponta e pois nosso Estado quer alguns aceitem ou não está ainda de pé graças ao AGRONEGÓCIO.

É imperioso dizer aos mais críticos que precisamos avançar muito mais nas áreas de educação, moradia, transporte e de segurança por exemplo onde passei 10 anos convivendo em trabalhos conjuntos com o grupo especial de fronteira na região oeste de nosso Estado; onde por muito a anos havia apenas um número muito reduzido de homens em regime de escala de plantão para vigilância de mais de 900 km de fronteira com a Bolívia.

Mato Grosso é corredor de entrada de grande quantidade de entorpecente como cocaína que acaba sendo comercializada parte aqui, em outros Estados e até mesmo como rota de exportação para outros países e daí decorre além do tráfico, crimes de pistolagem, grilagem de terras, homicídios, roubos de veículos que agrava ainda mais todo o sistema.

Infelizmente a classe política anda desprestigiada pois basta expor seu ponto de vista político para ser taxado de alguma nomenclatura impublicável, e dependendo de seu ponto de vista se socialista, liberal, e a tal de esquerda x direita aqui no Brasil isso se torna um verdadeiro fardo até enfadonho pois dia após dia se torna repetitivo numa queda de braço inútil.

Porém quando digo infelizmente da atual representação política em todos os níveis da federação é porque a coisa é mais seria que ideologias distintas pois trata-se de casos de corrupção, improbidade administrativa, enriquecimento ilícito, agentes políticos presos, dezenas de outros investigados e centenas de ações judiciais variadas do colarinho branco que a população se cansou e essa é a verdade, contudo mesmo diante desse cenário é imprescindível também dizer uma outra verdade não menos dolorida: O toma lá dá cá pelo VOTO.

Seja a promessa de um emprego, a areia e cimento da construção, a vaga no hospital e por aí vai e o eleitor se torna refém de si mesmo pois vendeu seu voto tornando-o uma mercadoria e para o mau político seu compromisso político se encerrou ali advindo como consequência a máxima “voto não tem preço tem consequência” que cai por terra num sopro.

Acredito no positivismo, que os bons ainda são a maioria neste Estado gigantesco formado de gente trabalhadora e que não querem mais ninguém como nosso representante político que já foi preso ou acusado de corrupção e assim tenho buscado ouvir a todos ao máximo inclusive outros “grupos”.

Agradeço a receptividade por cada um desses grupos expressar seus pontos de vista pois, a pluralidade de idéias e pensamentos é o que nos torna mais reflexivo e político, e o governo ao final é isso: advém do povo e é dirigido para o povo  e nós somos cidadãos preocupados não apenas com um segmento mesmo sendo servidor público pois somos três milhões de cidadãos mato-grossenses mas como tudo é intrinsicamente ligado precisamos auxiliar da melhor forma possível com sabedoria, inteligência, paciência e amor a coletividade.

De minha parte eu acredito no bem e continuarei a seguir acreditando. Jogar a toalha nunca foi e nunca será uma opção para nenhum de nós se realmente ainda dentro de cada um houver uma fagulha de esperança de dias melhores não pensando apenas no presente mas para nossos filhos e netos porém esse futuro somos nós hoje e agora quem irá desenhar e daqui por diante errar será ainda mais penoso. 

O voto é seu e secreto porém as consequências dele será para todos nós e para as futuras gerações. Notou o tamanho e a importância de sua responsabilidade? 


Max Campos é Servidor Público Estadual, Primeiro Secretário do Democrata Cristão em Mato Grosso e articulista político. FB:@MaxCamposCuiaba.