Todos sabem que o Estado de Mato Grosso é considerado um dos grandes polos da agropecuária nacional, e que a capital, Cuiabá, tem uma geografia privilegiada. Localizada numa região que guarda atrativo como o de ser o principal ponto de partida para a porção norte do Pantanal – a maior planície alagável do planeta e um dos importantes santuários ecológicos do mundo.

Cuiabá proporciona aos visitantes marcantes experiências de interação com a natureza e a cultura pantaneira. Detentora de uma riqueza biológica e de um parque nacional, a Chapada dos Guimarães, repleto de formações rochosas e de majestosas cachoeiras que lhe foi conferido o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Além disso, a cidade reúne grutas e rios de águas cristalinas que formam aquários naturais. Todo esse cenário garante a mais a deslumbrante paisagem natural.

Essa peculiaridade pantaneira revela que a cidade não sobrevive apenas da política e da pujança do agronegócio, mas também do turismo. Em uma época onde a esperança se renova e os propósitos são ajustados em um tabuleiro eleitoral pouco definido, a autarquia do Turismo, ganhou um toque mato-grossense e feminino.

No dia 8 de maio, Teté Bezerra assumiu o comando da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), em substituição a Vinicius Lummertz, que assumiu o cargo de ministro do Turismo. Dentre os objetivos, a nova presidente dará sequência a ações e ao projeto de transformação da autarquia em agência para aumentar investimento em promoção e alavancar o número de turistas internacionais no Brasil.

Em seu discurso, Tetéafirmou que dará continuidade a ações que trouxeram resultados positivos, como a emissão de visto eletrônico para mercados considerados estratégicos e utilizar sua experiência de três mandatos na Câmara dos Deputados para aprovação de projetos importantes, como o da mudança no modelo de gestão da Embratur com a transformação de autarquia para uma agencia de promoção do turismo, aos moldes da Apex e Sebrae.

Se querer é poder, a comandante pactuou em sua posse o anseio de ter uma agência forte, capaz de competir com os grandes receptores internacionais de turistas. Atualmente o Brasil, investe US$ 17 milhões em promoção internacional, enquanto nossos concorrentes investem entre US$ 50 e US$ 100 milhões.

Apesar de investir relativamente pouco, o Brasil tem uma característica materna. Ele é capaz de aplicar recursos de forma inteligente e eficiente. Espera-se também da nova presidente que ao projetar esta nação no mercado externo, que as belezas do Estado de Mato Grosso sejam expostas. A riqueza desse País não está apenas no ouro e na prata, mas nos mananciais e nas terras que somente esta Região possui e que o mundo precisa conhecer.  Viva o Mato Grosso! Viva o Brasil!
 

Isa Ramosé é jornalista e diretora de redação do Grupo Rede de Mídias.