A grande diferença entre os políticos está nas ações, pois existe aquele que teima em adotar suas decisões limitadas em efeitos visuais e também existem aqueles que decidem conforme o que se vê, distribuído o recursos públicos como se fosse de ninguém, e por isso, não tem visão em longo prazo, tem dificuldade em adotar políticas de desenvolvimento com planejamento, baseado em dados que podem guiar decisões, e por isso, não podem prever minimente.
Mas, a maiorias dos governantes são irresponsáveis, pois têm suas decisões ancoradas nas próximas eleições, até que a crise possa aparecer no meio do caminho, e agora neste momento é preciso, reinventar e ter criatividade para superar as duas crises: a econômica e a desonestidade multipartidária que viviam de recursos do caixa 2 que financiavam as eleições, promovendo reeleição sucessivas, porque o poder irresponsáveis foi muito bom, mas para quem?
O populismo irresponsável levou o país ao fundo do poso e de cabeça para baixo, período onde se queimou todas as heranças geradas por décadas, foram adotadas políticas de bondade e amplamente generosas, distribuindo recursos financeiros como se a união fosse uma fábrica de dinheiro, e hoje estamos colhendo todo tipo de desequilíbrios econômico e social.
Os líderes populistas irresponsáveis, são exímios queimadores de estoque, e torram as reservas como se fosse infinitas, e sem pensar no desiquilíbrio futuro, praticam isenção de impostos para produzir consumo de prazeres provisórios, e ao fim vem a crise, e com ela termina a fase festiva da distribuição de pacotes de bondades.
A festa acabou e os recursos acabaram, e ainda trouxe junto as “Delações Premiadas”, que desnudam os rituais da política, e agora que a realidade escancarou as ações dos poderes, passamos a ver o mal que o populismo levou o país, por décadas esses dirigentes administraram o país como se vivessem no mundo da fantasia.
E agora a crise veio à tona, e mostra como o país era administrado irresponsavelmente com se o recurso público fosse de ninguém, mas ao fim, vem o colapso e falências das ações de reconstrução em curto prazo, pois não há crise sem causa, políticas equivocadas são recheadas de achismos, e isso é que levou o país ao maior desastre econômico, social e que nos trouxe a tona o tamanho da safadeza, tendo a Odebrecht como a grande financiadora e dona das ações dos políticos bonzinhos.
E, agora não sabemos como será o fim de tudo isso, pois quanto maior for a irresponsabilidade do populismo, maior ou menor terá sobre as influências dos fatores políticos e sociais, terá como fatores determinantes das variáveis econômicas, trazendo desemprego e recessão acompanhada de inflação, mas quem paga as contas são os assalariados, por isso temos que aprender a dura lição de saber votar, porque sai dos nossos bolsos o financiamento da felicidade dos políticos.
Wilson Carlos Fuáh é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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