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Opinião

E se o Lula for preso, Cuiabá estará solta?

Rodrigo Damacena

Venhamos e convenhamos que esta pergunta está como uma incógnita, muitas vezes o termo jurídico, Alvará de Soltura, é relacionado pela sociedade como: “um delinquente perigoso em liberdade”. Contudo independentemente de ser ou não, o fator principal é que a liberdade está sendo usufruída, com isso, existe relações dentro do Brasil em que a população vive várias cadeias, saúde, finanças, segurança e direitos. Tudo isso financiado por uma má gestão governamental. Como se não bastasse, “aprecia” liberdade de quem deveria ao menos se responsabilizar por tudo o que ocorreu durante determinado período de mandato de governo, pois é, estou falando do Lula mesmo.

O Ministério Público Federal pediu ao juiz Sérgio Moro, sexta-feira dia 03 de agosto, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros seis réus sejam condenados pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro e que cumpram as respectivas penas em regime fechado (Contextualizando, o caso Triplex). Muitas circunstâncias existem para desencadear ainda, mas há uma afirmação mais correta, que isso mexerá nas estruturas políticas de 2018 e automaticamente nos estados que possui a missão de conduzir às cidades.

Totalizando o período de governo Lula, de 2003 à 2010, escândalos foram transparecidos (perante este cenário, há possibilidades de não conseguir à candidatura presidencial em 2018) e assim por sua vez o país perdeu potência em alguns aspectos. O mais importante ressaltar, que terá sempre um futuro atribulado enquanto houver desonra e tumulto no ciclo presidencialista. Sabemos que esse tempo chegou, e bem diferente do que nós brasileiros planejamos, pois estamos pagando por um erro que cometeram nas urnas de 2002. Porém nem tudo o ex-presidente comandou sozinho, precisamos entender que ocorridos como estes são divididos em parcelas de contribuição, e é aí onde chegaremos em Cuiabá-MT.

Para ser mais específico, obviamente precisamos escalar setores e responsáveis por cargo exercido na política: presidente, governador, prefeito, são um dos principais na minha análise. Mas se o problema está no transporte público? O prefeito deverá tomar medidas. Como é o caso de Cuiabá, que em tempos sofre com superlotação em horários de picos, vejo que é inadmissível para uma cidade que completará 300 anos. Contudo aniquila todo um comportamento pacífico da população cuiabana. Foi como eu disse para um amigo, “se eu ou você tivermos uma família de grande número, dos quais tem compromissos diários e necessitariam de transporte, de maneira alguma poderíamos violar capacidade de espaço ou exceder à quantidade de familiares dentro do veículo, até porque, além de gerar multas todos estariam sujeitos ao risco de morte por falta de instabilidade na veiculação, e para o nosso prefeito isto me parece tolerável no transporte público”. Sendo assim, o maior combatente desta anarquia está no investimento seguido por realização, seja ele financeiro ou de planejamento. Convenhamos que investir e realizar estão juntos tanto quanto ao combustível e motor dos veículos, ambos precisam um do outro para funcionar.

Poderia citar todos os problemas que Cuiabá carrega, saúde, segurança, entre outros pois são vários, no entanto à atenção maior está em priorizar a leitura de uma política nacional, sei que é um pouco caótico de entender, mas se houver escopo no conhecimento dos deveres de cada político, o norteamento de cobrança cuiabana estará garantido.

Vale lembrar que estamos em um país de três poderes (executivo, legislativo, judiciário) e como havia dito, considero presidente, governador, e prefeito como responsáveis de grande parte dos processos de desenvolvimento, a função dos três cargos político estão semelhantes aos poderes, ou seja, supervisão é palavra mais exata. Neste caso, o prefeito “olha” para a cidade o governador para o estado e presidente para o país, se não houver vigilância entre parlamentares a disciplina outorga a própria inexistência, daí acontece o que estamos vendo no Brasil, ou melhor, em Cuiabá mesmo.

Confesso que não sou antigo quanto à nossa capital, mas com apenas vinte e sete anos de vida, aprendo em quase todos os momentos que assim como os acontecimentos bons, os ruins também promovem discípulos, e precisa-se avaliar com muita perícia o episódio Ministério Público Federal e ex-presidente Lula, visto que os argumentos do réu são do tipo, “não sabia”,“não tive conhecimento”..., etc. E nesse envolvimento Cuiabá fica aonde? Na “prisão do crescimento sem Alvará de Soltura”, pois há probabilidade dos “nossos senhores” fazer o mesmo, e o que me parece incoerente é ser responsável por tudo o que acontecer e não saber o que aconteceu enquanto a cidade não desfruta de liberdade.


Rodrigo Damacena é estudante de jornalismo
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