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Opinião

​ Policlínica do Verdão excelência no atendimento

Licio Antonio Malheiros

Vivemos momentos tenebrosos,  principalmente, quando o assunto é corrupção, seja ela ativa ou passiva, fruto de ações inconsequentes e intempestivas,  praticadas de forma exacerbada por parte de gestores públicos que deveriam salvaguardar e  proteger com unhas e dentes, esse bem maior, o dinheiro público. Na contramão da história, governos reacionários e impositivos, implementaram modelos arcaicos e obsoletos de gestão, visando com isso, salvaguardar e ampliar o elevado índice de corrupção, que acaba, afetando a população mais humilde, os expropriados do capital.

Atingindo principalmente o setor Saúde Pública, considerado,   calcanhar de Aquiles dos gestores públicos.

Querer, generalizar as ações e modelos de Saúde Pública, implementadas em nosso país de forma unilateral, seria no mínimo, uma temeridade, tendo em vista se tratar de um dos setores mais importantes, que tem o poder de salvar  vidas, ou não.

Assim como age um antropólogo, prefiro relatar ações por mim vivenciadas no dia a dia, para que não pairem dúvidas, com relação ao fato ocorrido em questão.  

Eu, mesmo na condição de expropriado do capital, a duras penas consegui até o ano passado, manter um plano de saúde privado, que me permitia: fazer consultas, exames de alta complexidade e por ai vai; porém nesse período, nunca precisei fazer uso do mesmo.

Em função da crise e pelas adversidades do cotidiano,  tive que corta-lo, e acabar contando com a sorte, em não precisar fazer uso dos serviços públicos de saúde; principalmente por tudo aquilo, que é veiculado nos meios de comunicação de massa.
 Mostrando a precariedade do sistema de Saúde Pública (SUS), norteado pela lei 8.080/90, em seu art. 2º, estabelece que, a saúde é direito fundamental do ser humano, devendo o Estado resguardá-la e prover.

Eis que na semana passada fiquei doente, durmo em cima do braço, com isso, os tendões ficaram  irritados causando dor; vi-me obrigado a buscar tratamento público.

Sou morador do bairro do porto, pela localização, a unidade de saúde  mais próxima  é  a Policlínica do Verdão. Assim o fiz, plena sexta-feira  22/09/2017, desloquei-me até a unidade de saúde;  achei que lá chegando, encontraria uma verdadeira praça de guerra.

Ao contrário, muita gente aguardando atendimento, porém muito tranquilo. Fiz minha ficha  na portaria, depois fui encaminhado a uma sala com enfermeiras educadas e solicitas, aferiram minha pressão.

Depois fui encaminhado ao Dr. Mário Francisco Bezerra clínico geral, que me atendeu de forma humanizada,  como se fosse um plano de saúde privado, não só dando atenção, como também prescrevendo, injeções para tirar a dor que era insuportável e concomitantemente  pediu raios-X do braço, após o resultado do mesmo, dirigi-me de volta à sala do Dr. Mário, que prescreveu uma medicação maravilhosa, portanto, tive  tratamento humanizado.

Sei que muitos críticos de plantão estarão me julgando, principalmente, os anônimos que usam de perfil fake, para atacar de forma pessoalizada, aquele que tem coragem, de dizer a verdade doa a quem doer.


Professor é Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
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