Algumas soluções aparentemente simples em projetos arquitetônicos podem reverter-se em resultados significativos. É com essa proposta que a arquitetura está buscando na Gestão de Facilities ideias sustentáveis, funcionais e que agreguem valor a projetos.
Em Cuiabá, a arquiteta Erika Queiroz tem aliado ao seu trabalho o conjunto de práticas de Facilities, com objetivo de melhorar o desempenho das edificações, aumentar a vida útil, reduzir custos de manutenção e tornar mais eficiente a integração das pessoas aos espaços, sobretudo no universo corporativo.
A profissional, única mato-grossense a participar do Congresso da Associação Brasileira de Facilities (Abrafac) recentemente em São Paulo, explica que a Gestão de Facilities é uma prática que começou a ser reconhecida em todo mundo há relativamente pouco tempo e é um campo interdisciplinar que se ocupa da coordenação de espaços, infraestruturas, pessoas e organizações.
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A arquiteta comenta que o mercado de Facilities é algo diferenciado dentro da Gestão Corporativa e trata as edificações como seres vivos.
“A Gestão de Facilities traz ideias para ampliar a vida útil das edificações, melhora a qualidade de vida de quem interage com o ambiente de trabalho ou residencial e, sobretudo, baixa o consumo de manutenção da edificação”, define Erika.
Na prática, a gestão estuda e implanta algumas posturas sustentáveis como, por exemplo, a aplicação de películas nos vidros das fachadas de um edifício ou o estudo adequado de iluminação dos ambientes internos.
Assim, o ambiente terá mais conforto térmico e irá economizar energia. Logo, o custo benefício dos acabamentos e soluções de projeto trará resultados positivos nos custos de manutenção futura da edificação.
Outro exemplo é baseado na pesquisa que mostra que grande parte do pó e resíduos em um ambiente é carregada pelos pés. A colocação de capachos na entrada de escritórios diminui consideravelmente esse percentual e leva à economia de recursos como água, materiais de limpeza e mão de obra de higienização do ambiente.