Um Seminário para discutir a diversidade e os direitos nas políticas culturais acontece no Sesc Arsenal no mês de fevereiro, dias 8, 9 e 10. Durante três dias, pensadores, ativistas e artistas de todo o Brasil se reúnem, em uma programação com mesas, debates e shows, e com inscrição gratuita.
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Dentre os convidados está, por exemplo, Mc Linn da Quebrada. “Bicha, trans, preta e periférica. Nem ator, nem atriz, atroz. Bailarinx, performer e terrorista de gênero”, como se define. O artista, que atualmente canta funk, vai ser um dos participantes da mesa “Transgener(al)idades: arte, vida e Resistência”, que divide com a professora de psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro Jaqueline Gomes de Jesus e Miro Spinelli, “artistx multimídia e militante do próprio corpo”, sob a mediação de Vicente Tchalian.
Outras mesas de discussão do seminário serão “A Política Cultural do Sesc – Perspectivas e Desafios”, com o departamento nacional do Sesc e a coordenação de cultura do Sesc Mato Grosso, “Políticas Culturais e Povos e Saberes Indígenas”, com Casé Angatu, do território indígena Tuínambá de Olivença, na Bahia, Jucinei Ukuyó, dos Terena, em Mato Grosso do Sul, e Anarrory Yudja Sant Anna, representante da etnia Yudja/Juruna, em Mato Grosso e mediação de Naine Terena, e “Arte e FeminismoS: política, resistência e existências contemporâneas”, com a cientista social Camila Bacelar, do Rio de Janeiro, a rapper Kessidy, de Cuiabá, e a fundadora e membro da diretoria da Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas, Watatakalu Yawalapíiti.
Além das mesas de discussão, o evento conta também com atrações artísticas, como os shows de Hendson Santana, Kessidy Kess, Sarah Mitch (Ambição Loira), e Jaloo, artista belenense que mora em São Paulo e faz música pop, eletrônica e experimental, a apresentação da peça “Alice”, da Cia Faces Jovem, de Primavera do Leste, e a performance “Gordura Trans”, com Miro Spinelli.
Durante o dia, os inscritos também podem participar da oficina “Arte, feminismos e práticas descoloniais”, com Camila Bacellar e Angela Donini, do Rio de Janeiro.
De acordo com a assessoria, o Seminário “é voltado para artistas, gestores culturais, estudantes, professores e todos os atores sociais que estão direta ou indiretamente atuando no setor das políticas culturais e sociais”. A participação é gratuita, e as inscrições devem ser feitas
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