O lançamento oficial é nesta terça-feira (03), mas o site já está no ar. Nele se vê história, lembrança, cultura. É, ao mesmo tempo, um Museu Afrodigital, organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Leia mais: Dia Nacional do Samba remete aos primórdios do Brasil; o ritmo que revela as nuances do país
O objetivo é disponibilizar documentos em formato digital, por meio de exposições, arquivos e acervos, a história de africanos e seus descendentes no Brasil. O projeto é coordenado pelas professoras do Instituto de Educação (IE) da UFMT, Maria Lúcia Rodrigues Muller e Cândida Soares da Costa.
O Museu será lançado durante o Seminário Ações Afirmativas e Memória de Comunidades Negras em Mato Grosso, que será nesta terça-feira (3) e quarta-feira (4), no auditório I, do IE, campus de Cuiabá, e contará com a presença de lideranças quilombolas, lideranças de terreiros de religiões de matriz africana e representantes de entidades ligadas ao movimento negro, no intuito de estabelecer parcerias e obter depoimentos sobre as histórias dos Quilombos e dos Terreiros em Mato Grosso.
O Museu Afrodigital - Galeria Mato Grosso está associado a iniciativas semelhantes nas universidades Federal da Bahia (UFBA), Federal do Maranhão (UFMA) e Federal de Pernambuco (UFPE), que atuam em rede na troca de informação e de soluções para temas como memória afro-brasileira, museus, patrimônios culturais e cultura digital. O Museu e o Seminário têm o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Para visitar o Museu AfroDigital,
clique aqui.