A campo-grandense, que hoje vive em Cuiabá e estuda medicina na Universidade Federal de Mato Grosso, Juliana Paiva, 27, viaja na tarde desta quarta (02) para Guiné-Bissau para um projeto de ajuda humanitária.
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Juliana conheceu desde cedo o significado da palavra “missão”. Ela conta que sempre participou de trabalhos sociais, já que a Igreja que freqüenta (Igreja Adventista) dava a oportunidade de desenvolver este tipo de trabalho.
A ideia de ir para o país africano veio quando um primo da estudante foi fez parte deste mesmo projeto. Desde então, a garota começou a acompanhar o trabalho de perto, divulgando e arrecadando doações.
“Lá são desenvolvidas ações sócio-humanitárias como assistência médica, ajudas às escolas como reforma e construção de salas de aulas e aulas de português.” A iniciativa é do
Núcleo de Missões para o Crescimento da Igreja (Numci), que fica na
Universidade Adventista de São Paulo (Unasp).
O núcleu trabalha com uma plataforma de ensino à distância que é usada para que os alunos da universidade de Guiné-Bissau possam ter acesso a vídeo aulas ministradas pela UNASP.
Na África, Juliana vai trabalhar como médica e professora. Como ela está no quinto ano de medicina, as horas dedicadas a assistência médica serão contadas como horas de estágio para a UFMT. “As obrigações que eu tinha no hospital [Julio Muller] eu cumpri antes de viajar”, conta Juliana.
Quando perguntada sobre a possibilidade de trabalhar com o
“Médico sem Fronteiras”, uma organização humanitária internacional, Juliana diz que pretende participar da ONG depois que se formar e se especializar. Além disso, ela se lembra da necessidade de “Falar fluentemente outro idioma, como inglês ou francês, que é um dos requisitos da missão”.
Para o
projeto em Guiné-Bissau, Juliana conseguiu muitas doações de medicamentos. Somente em Cuiabá foram quase 100kg arrecadados.