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13/03/2014 - 18:58

Com deficiência de leitos, Cuiabá terá diária da Copa mais cara que em Ipanema

Da Redação - Darwin Júnior

Foto: Reprodução

Com deficiência de leitos, Cuiabá terá diária da Copa mais cara que em Ipanema
Com apenas quatro jogos na Copa do Mundo de 2014, a capital mato-grossense vai ter um preço alto para os turistas estrangeiros durante o evento. Ficar em um hotel em Cuiabá para ver o jogo entre Chile e Austrália durante o Mundial é mais caro do que pagar uma diária no Rio de Janeiro para assistir à final do evento. A diária média na capital de Mato Grosso sai por R$ 1.770, contra R$ 854 no Rio de Janeiro. O levantamento, feito pelo Trivago - site especialista em comparar preços de hotéis - e publicado na Folha de São Paulo nesta quinta-feira (13), aponta que a alta se deve ao pequeno número de leitos para atender uma demanda muito grande de visitantes durante a Copa.

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De acordo com a Folha, a consulta foi feita em cerca de 300 hotéis das 12 cidades-sede, apenas para quartos que acomodam duas pessoas. A estadia em Cuiabá também é mais cara do que a diária em São Paulo para a abertura do evento, quando jogam Brasil e Croácia, o que custa R$ 669. Segundo representantes do setor hoteleiro, a diferença de preços está relacionada a movimentos do mercado -se há mais oferta ou procura por leitos- e à popularidade das partidas.

Ao comentar sobre o assunto, o vice-diretor da Abih (associação da indústria hoteleira), Nerleo de Souza, disse que as tarifas mais caras em Cuiabá e em Brasília - que tem a diária média de R$ 1.156 para Colômbia e Costa do Marfim, em 19 de junho - estão ligadas ao pequeno número de leitos disponíveis diante da grande demanda meses antes do torneio. "É um retrato do momento. Nosso parque de oferta era muito restrito e, em vários pontos, continua assim. Mas a tendência é o valor se estabilizar ou cair à medida que os leitos vão sendo entregues. Depois, vamos ter superoferta ", afirma.

Souza cita outra questão que interfere no preço em Brasília: o alto nível dos empreendimentos, que recebem empresários e políticos durante a semana. No outro oposto estão cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, que, segundo Souza, têm um parque hoteleiro consolidado. Entre as três, Curitiba tem a menor média de valores para as diárias na fase de grupos, de R$ 522.

De acordo com a publicação da Folha, independentemente da estrutura para receber turistas, a popularidade dos jogos puxa o preço da diária para cima, segundo o FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil). É o caso das partidas do Brasil, que estão entre as estadias mais caras nos locais que as vão sediar.

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por mazaropi, em 14/03/2014 às 16:57
Sabe qual vai ser o resultado desse preço? Ninguém vai ficar nesses hotéis, vão procurar outros lugares, aí não vão faturar nada!
por Roberto Renato, em 14/03/2014 às 09:11
O Roubo e/ou exploração por parte dos donos de Hotéis em Cuiabá, começou foi o ano passado. Eles superfaturaram as diarias dos hoteis em mais de 100%. Isso na minha opnião recbe o nome de Cartel de preços, pois foi geral em todo os Hoteis de Cuiaba e Varze Grande.
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