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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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ABSOLVIDO

Eder afirma que foi "triturado" no Escândalo dos Maquinários, mas teve paciência para esperar a Justiça agir

Foto: Reprodução

Eder afirma que foi
A decisão proferida pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva, na segunda-feira (24), foi responsável por absolver Eder de Moraes Dias da acusação de improbidade administrativa praticada no “Escândalo dos Maquinários”.  Em entrevista ao Olhar Jurídico, Eder Moraes revelou que passou por momentos difíceis na tramitação do processo, mas se diz "satisfeito com a Justiça".


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Segundo o ex-secretário da Fazenda, mesmo tendo cruzado situações complicadas durante o período em que foi acusado, sua paciência era maior e a certeza de sua honestidade e retidão trazia calma e confiança no ajustamento do seu futuro político.

“Durante seis anos tive minha imagem triturada, moída, pisoteada, afetando diretamente o meu cotidiano e minha vida social. Eu sempre disse que não cometi nenhuma ilegalidade. Fui responsável pela aprovação do limite de crédito para o Estado, porém, o processo de licitação e aquisição não acorreram dentro da Secretária de Fazenda”, afirmou Eder.

Segundo dados da Auditoria Geral do Estado, existiu um superfaturamento da ordem de R$ 44,4 milhões no preço global dos equipamentos adquiridos pelo Estado em relação aos preços praticados no mercado. Para Eder, sempre foi claro que sua participação se restringiu a aprovação de crédito. Assim, não havia qualquer irregularidade em seus atos como secretário da Fazenda.

“O que fica de tudo isso é um sentimento de injustiça praticada por aqueles que me denunciaram para manchar e barrear minha imagem. Mas sempre convivi com essa situação, tive parcimônia, esperando a Justiça agir”, disse o atual presidente do Mixto Esporte Clube.

As empresas que participam do processo - M.Diesel Caminhões e ônibus Ltda.; Iveco Latin America Ltda; Auto Sueco Brasil Concessionária de Veículos Ltda.; Tecnoeste Máquinas e Equipamentos Ltda.; Dymak Maquinas Rodoviárias Ltda; Tork-Sul Comércio de Peças e Máquinas Ltda.; Cotril Máquinas e Equipamentos Ltda.; Banco do Brasil S/A; Rodobens Caminhões Cuiabá S/A; e Extra Caminhões Ltda – foram condenadas a devolver os R$ 44 milhões que foram superfaturados.

Os ex-secretários de Estado de Mato Grosso, Geraldo De Vitto e Vilceu Marchetti, foram condenados pelo ato de improbidade administrativa. Ambos pagarão uma multa de R$ 10 mil e terão seus direitos políticos suspensos pelo período de cinco anos. Blairo Maggi, governador a época, foi absolvido.

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