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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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OPERAÇÃO ASAFE

Depoimentos de investigação contra venda de sentenças serão colhidos até quarta-feira

Depoimentos de investigação contra venda de sentenças serão colhidos até quarta-feira
As testemunhas arroladas na operação Asafe, que investiga a venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso, começaram a prestar depoimento nesta segunda-feira (17), no Fórum de Cuiabá. As audiências devem seguir até a quarta-feira (19) na Vara Especializada Contra o Crime Organizado, Ordem Tributária, Econômica e Administração Pública.


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Oito testemunhas de acusação prestarão depoimento e outras 82 testemunhas de defesa arroladas pelos 22 réus darão seqüência ao julgamento do processo. A audiência de instrução é presidida pela juíza Selma Rosane Santos Arruda.

A operação Asafe foi deflagrada pela Polícia Federal em 2010. Os envolvidos são acusados de práticas de exploração de prestígio, corrupção ativa, passiva e formação de quadrilha. Na época foram nove mandados de prisão temporária expedidos pela ministra Nancy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF também cumpriu 30 mandados de busca e apreensão em escritórios de Cuiabá, Alto Paraguai e Várzea Grande.

As investigações foram iniciadas em 2007 quando a Polícia Federal em Goiás indicou situações que envolviam possível exploração de prestígio em Mato Grosso. Participaram da operação 125 policiais federais e dois médicos, acompanhados de seis membros do Ministério Público Federal e 10 representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil - seccional em Mato Grosso (OAB/MT).

Entre os supostos participantes do esquema de venda de sentenças então os desembargadores Evandro Stábile e Carlos Alberto Alves da Rocha. O processo contra eles, no entanto, tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outros réus foram dispensados por responderem o processo na Justiça Federal.
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