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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Taques prometeu homologar resultado da eleição e recebeu recomendações por mais votado no MPE

Foto: Assessoria

Taques prometeu homologar resultado da eleição e recebeu recomendações por mais votado no MPE
Pedro Taques (PDT) afirmou nesta sexta-feira (09) que ainda não tem convicção sobre quem escolher para o cargo de procurador geral de Justiça. Porém, o governador, durante campanha eleitoral, se comprometeu a homologar o resultado da eleição no Ministério Público Eleitoral (MPMT). Depois que foi eleito, Taques ainda recebeu ofícios da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) solicitando que a ordem do mais votado na lista tríplice seja respeitada. Caso o novo chefe do Palácio Paiguás siga os pedidos, Paulo Prado ocupará o cargo.


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“A Associação Nacional do Membros do Ministério Público, balizada pela missão constitucional de velar pelo regime democrático, inclusive dentro da instituição; assumiu o compromisso histórico de defender a nomeação do mais votado na lista para o cargo de Procurado-Geral de Justiça”, assinala o ofício criado pelo CONAMP.



Paulo Prado venceu a eleição para procurador-geral do Ministério Público Estadual de Mato Grosso com mais do dobro dos votos de todos os outros candidatos, além de ter maioria absoluta entre os três nomes que comporam a lista tríplice, completada por Vinicius Gahyva e Edmilson Pereira.

Enquanto Prado somou 147 votos, seu principal adversário, Vinicius Gahyva totalizou 68 e Edmilson obteve 66. O promotor Mauro Zaque completou a lista dos candidatos com 49 sufrágios, mas ficou de fora da lista tríplice. Mantendo a tradição de ser bem votado, Prado angariou o apoio de mais de 69% dos eleitores do Ministério Público.

Já a Associação AMMP endossou seu “Compromisso histórico e incondicional de sempre defender a nomeação do mais votado na lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça, em respeito a vontade de seus pares”. Para a entidade, a nomeação de Prado sinalizaria uma medida democrática.






Historicamente a escolha do Procurador-Geral segue a ordem definida em votação. Dos 30 nomes que ocupam o cargo atualmente no Brasil, 29 foram escolhidos seguindo a escolha democrática. Os últimos chefes do executivo em Mato Grosso, Blairo Maggi e Silval Barbosa, seguiram os pedidos da CONAMP e da AMMP.

O governador Pedro Taques havia assegurado, durante campanha eleitoral, que pretendia manter condições de independência na indicação à chefia do Ministério Público de Mato Grosso. A afirmação consta no documento entregue à Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP). Porém, contra Prado pesa as recentes notícias ligadas a supostas ilicitudes em pagamentos de cartas de créditos.




Em entrevista ao Olhar Jurídico o governador afirmou que ainda não definiu sua escolha. “Não decidi ainda se vou ocupar todo o tempo legal que eu tenho, mas vou escolher até o final desse prazo. Pode ser na segunda-feira, pode ser no último dia. Eu ainda não formei convicção sobre aquele que será o escolhido, isso dependente de informações que eu ainda estou colhendo”, afirmou o governador.
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