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Domingo, 28 de julho de 2024

Notícias | Criminal

Caso Rivelino Brunini

Quase 13 anos depois de execução de empresário, Arcanjo é intimado para júri

Foto: Internet

Quase 13 anos depois de execução de empresário, Arcanjo é intimado para júri
O bicheiro João Arcanjo Ribeiro deve enfrentar mais um júri popular, dessa vez, o ‘Comendador’, deve ir ao banco dos réus pela morte do empresário e radialista Rivelino Jacques Brunini e pela dupla tentativa de assassinato contra o pintor Gisleno Fernandez e Gisleno Fernandes. Os crimes foram registrados na tarde de 6 de junho de 2002, em plena avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA). Esse será o segundo júri de Arcanjo.


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A juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal, determinou no último dia 10 de fevereiro, a intimação de Ribeiro e do ex-soldado Célio Alves Pereira, Júlio Backs Lindomar. Já no último dia 12, o processo foi encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE). Como o processo foi desmembrado, o ex-cabo da PM, Hércules Araújo de Souza foi julgado em 2012 e confessou a execução do plano e foi condenado a 45 anos de prisão.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rivelino Jacques Brunini era sócio da empresa Mundial Games, concessionária de máquinas caça-níqueis da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que explorava com exclusividade o ramo de jogos eletrônicos em Mato Grosso. Apesar disso, Brunini associou-se a um grupo do Rio de Janeiro, que pretendia acabar com o monopólio de Arcanjo e por isso teria morrido. Fauze e Gisleno foram atingidos porque estavam acompanhando Brunini.

João Arcanjo Ribeiro está preso desde dezembro de 2002 e, mesmo denunciado como mentor de oito assassinatos, ele só foi julgado pela morte do empresário Sávio Brandão – então proprietário do jornal Folha do Estado que denunciava sistematicamente o esquema de poder ‘paralelo’ comandado por João Ribeiro em Mato Grosso. Arcanjo, que está em unidade penitenciária federal em Porto Velho (Rondônia), foi condenado a 19 anos de prisão pela morte de Sávio.
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