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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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CASO JOÃO EMANUEL

Ex-presidente do TJ depõe em ação da “Aprendiz” e afirma que réu é uma pessoa íntegra

31 Mar 2016 - 14:24

Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia/ Da Redação - Arthur Santos da Silva

Foto: Paulo Victor Fanaia Teixeira / Olhar Direto

Ex-presidente do TJ depõe em ação da “Aprendiz” e afirma que réu é uma pessoa íntegra
O desembargador Orlando Perri, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, prestou depoimento como testemunha, nesta quinta-feira (31), em uma ação proveniente da “Operação Aprendiz”, por um suposto esquema de corrupção liderado pelo ex-vereador João Emanuel. A contribuição de Perri para os autos, porém, limitou-se a poucos minutos.


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Constam como réus no processo, além de João Emanuel: Amarildo dos Santos, Marcelo de Almeida Ribeiro, Mário Borges Junqueira, André Luis Guerra, Érica Patrícia Cunha, Pablo Norberto Dutra e Evandro Vianna Stábile (filho do desembargador afastado Evandro Stábile). O caso está sob responsabilidade da Sétima Vara Criminal.

Perri foi arrolado por Stábile: “trata-se de uma pessoa integra”, limitou-se a dizer.

O Ministério Público de Mato Grosso relata a existência de um grupo criminoso composto pelos acusados, que , sob a liderança de João Emanuel, teria praticado crimes contra a administração pública.

Conforme o órgão ministerial, o grupo tomava empréstimos com agiota dando em garantia ao mesmo imóveis cuja transferência se daria de forma fraudulenta por meio de falsificação de documentos e desvio de verbas públicas da Câmara Municipa.

O GAECO recebeu notícia do suposto crime acompanhada de mídia onde há vídeo produzido por pessoa, em tese vítima da ação criminosa. Diante disso, O grupo de combate ao crime organizado instaurou investigação, obteve autorização da Justiça para a realização de buscas e apreensões em vários locais ligados ao bando, bem como para a interceptação de linhas telefônicas utilizadas pelos seus integrantes.

Assim, o MPE narrou que a primeira impressão diante do recebimento do material denunciador foi de que o então Presidente da Câmara teria contraído empréstimo junto à pessoa de Caio César. Como garantia, foram oferecidos dois terrenos de propriedade de Pablo e de sua mãe, Ruth Hércia.

Esses imóveis teriam sido fraudulentamente transferidos a Caio após a prática de crimes por Marcelo, Evandro, Amarildo e André.
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