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OPERAÇÃO SEVEN

Ex-governador Silval Barbosa tem depoimento adiado, mas ex-secretário é interrogado

30 Set 2016 - 14:45

Da Redação - Lázaro Thor Borges/Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Ex-governador Silval Barbosa tem depoimento adiado, mas ex-secretário é interrogado
O depoimento do ex-governador Silval Barbosa em ação penal decorrente da Operação Seven foi adiado para a próxima segunda-feira (03). O interrogatório foi adiado por conta de um compromisso da juíza Selma Rosane Arruda às 18h. Na tarde desta sexta-feira (30), ainda será ouvido Wilson Gamboji Pinheiro Taques. Arnaldo Alves de Souza Neto também poderá participar da audiência nesta sexta.


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Wilson, que à época ocupava o cargo comissionado de Secretário Adjunto de Mudanças Climáticas, é acusado de ter arregimentado dois servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para que elaborassem pareceres favoráveis à compra de um terreno no Lago do Manso. A área, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), foi comprada irregularmente pelo Estado, desviando cerca de R$ 7 milhões dos cofres públicos.

Já Arnaldo Alves de Souza Neto, então secretário de Planejamento do Estado de Mato Grosso, Teria sido ele o responsável por disponibilizar dos cofres públicos o valor de R$ 7 milhões para que a Intermat efetivasse a compra fraudulenta do terreno, mesmo sem previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014.

Acompanhe:

15h04 - 
Posteriormente, narra que foi estabelecida uma audiência do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Diante de algumas irregularidades detectadas, sua primeira ação foi solicitar vista de todos os processos de compensação de terras no Estado, alega.Ele afirma que no Estado havia entre 35 e 45 processos de compensação em andamento.

14h56 - 
Em 2012, a Brasil Cimentos assina termo para tornar a área uma área de preservação ambiental. O réu afirma que o terreno possui centenas de nascentes. Ele mostra o mapa do local. Ele explica que por sua importância fundamental a área precisa ser ampliada. "Eu assumi (a SEMA) somente em 18 de janeiro de 2013". Tão logo chegou à pasta recebeu cinco solicitações de ampliação da área, conta. 

14h54
- O réu afirma que o processo não é um processo que se inicia com a petição de Filinto e sim em 1992 quando o Estado tornou a área em questão uma área de utilidade pública. Ao longo dos anos houve a consolidação da área como parque público. Ele revela que o decreto de. 2002 pouco alterou a área. Que o objeto é se estabelecer uma área de 192 mil hectares Ele afirma que o estudo em questão não é tão simples quanto a denúncia faz parecer, é completo e complexo e contou com ajuda da UFMT. Em 2004, uma portaria tornou a área de importância ecológica fundamental para as nascentes do rio Cuiabá.

"Não é um trabalho pequeno de um ou dez, mas de mil cientistas", afirma.

14h41 -
Neste momento, está sendo ouvido Wilson Gamboji Pinheiro Taques
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