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Domingo, 28 de julho de 2024

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responderá em liberdade

Lobista acusado de corrupção ativa na Sinfra é liberado após pagamento de fiança

Foto: Reprodução

Lobista acusado de corrupção ativa na Sinfra é liberado após pagamento de fiança
O lobista Carlos Evandro Lopes Holanda, preso por corrupção ativa em flagrante de delito, na última terça-feira (31), foi solto um dia depois, após o pagamento de fiança em audiência de custódia conduzida pela magistrada Renata do Carmo Evaristo Parreira. Os valores não foram divulgados pelo Tribunal de Justiça (TJ) e o suspeito responderá pelo crime em liberdade.


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Carlos foi preso após uma ação da Delegacia Fazendária, Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção e da Sinfra. Ele é acusado de corrupção ativa, em flagrante de delito. De acordo com assessoria do Governo do Estado, o lobista ofereceu dinheiro a vários servidores da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) para obter vantagens para as empresas representadas, tais como liberação de pagamentos sub júdice e cancelamento de rescisão contratual unilateral, entre outros.
 
Ele teria ofertado a funcionários a quantia de R$ 100 mil para que processos fossem agilizados. Em um dos casos o lobista tentava reverter administrativamente a decisão da secretaria que rompeu o contrato com uma empreiteira que prestava serviço ao Estado. Em outros, o suspeito tentava quebrar a cronologia de pagamentos de medições que aguardam a conclusão de auditorias para checar a autenticidade e legitimidade dos débitos alegados.
 
Quando foi preso em flagrante nesta terça, o suspeito abordou pessoalmente um servidor da Sinfra e anotou em um papel o valor da propina que daria pelo atendimento de seu pedido.
 
No caso da obra que teve o contrato rescindido recentemente, o lobista ofereceu a quantia de R$ 20 mil a um servidor do setor jurídico da Sinfra para que fosse alterado o parecer que apontou para o rompimento do contrato com a empreiteira. A empresa que ele alega representar já tinha recorrido à Justiça para manter o contrato, porém seu pedido foi indeferido judicialmente.
 
Já em outro caso, o lobista ofereceu a quantia de R$ 100 mil a uma servidora para que agilizasse o pagamento de passivos para seis empresas que prestaram serviços à Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) na administração anterior. Os pagamentos foram suspensos e passam por auditagem para comprovar a realização dos serviços alegados. O lobista ainda atuou de forma ostensiva oferecendo propina a outros servidores, quando obtinha a recusa.
 
A operação foi conduzida pelos delegados da Defaz Sylvio do Vale Ferreira Júnior e Marcio Moreno Veras, por determinação da titular da pasta, Cleibe Aparecida de Paula.
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