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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Fase “pós-delação Silval” transforma Maggi em imã para investigações no STF

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Fase “pós-delação Silval” transforma Maggi em imã para investigações no STF
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou no dia 2 de fevereiro que mais uma petição sigilosa proveniente da Operação Ararath seja avaliada conjuntamente com um inquérito datado de agosto de 2017 (Inquérito 4596).  

 
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A medida vem sendo adotada em várias petições buscando garantir a correta determinação de quem possui relação direta com detentores de foro. O caso se refere espontaneamente ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, bombardeado no Inquérito 4596 por acusações do ex-governador Silval Barbosa.
 
A Ararath pós-delação de Silval gira em torno de Maggi, figura com privilégios na Justiça devido ao cargo que ocupa.
 
Por consequência, além do ministro da Agricultura, entre os nomes investigados no Supremo estão os cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Mato Grosso: José Carlos Novelli, Antônio Joaquim Moraes, Waldir Júlio Teis, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida.  Políticos sem cargos, banqueiros, deputados estaduais e federais também são citados.
 
Conforme decisão recente, petições precisam ser avaliadas em conjunto com o inquérito 4596, instaurado para apurar crimes praticados, em tese a mando de Maggi, por organização criminosa atuante no Governo do Estado de Mato Grosso, em desdobramento da denominada Operação Ararath.
 
“Defiro o pedido formulado pela Procuradora-Geral da República na promoção retro para o fim de determinar a remessa do presente expediente ao Departamento de Polícia Federal para juntada ao Inquérito 4596 e prosseguimento das investigações”, afirmou Fux.
 
Outro nome ainda no STF mesmo sem possuir prerrogativa de foro é o do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. O chefe do Executivo municipal, filmado recebendo dinheiro suspeito, pediu pela cisão das apurações para que fosse investigado separadamente, em instância inferior.
 
No julgamento de Emanuel, o ministro Fux considerou haver, a princípio, quadro de conexão que justificasse a apuração conjunta de todos os fatos originados do acordo de colaboração.
 
Em setembro de 2017, Fux foi responsável por autorizar busca e apreensão nas residências de Blairo Maggi (em Brasília e em Rondonópolis) e em seu escritório em Cuiabá.
 
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