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Núcleo de Inteligência da PM atuava clandestinamente, avalia ex-comandante; Veja como foi

02 Mar 2018 - 08:30

Da Redação - Wesley Santiago / Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Núcleo de Inteligência da PM atuava clandestinamente, avalia ex-comandante;  Veja como foi
Acontece nesta manhã na 11ª Vara Criminal Militar, a segunda audiência do caso que ficou conhecido nacionalmente como ‘grampolândia pantaneira’. O ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques foi arrolado como testemunha de defesa do cabo Gerson Corrêa Júnior, um dos réus no processo.


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Paulo Taques chegou a comparecer para oitiva, mas acabou sendo dispensado, por advogar para outros réus no inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), como o governador Pedro Taques (PSDB). 

São réus no processo o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa; os coronéis Ronelson Barros e Evandro Lesco , ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, coronel Januário Batista; e o cabo Gérson Correa Júnior, o único que ainda permanece detido.
 
O Olhar Jurídico acompanha a audiência desta sexta-feira:

11h30 - A audiência foi suspensa e retornará as 13h30. 

11h25 - 
O ex-militar que trabalhava no setor jurídico da PM confirma que Zaqueu pediu uma pesquisa sobre interceptações telefônicas. O pedido foi informal e feito sem maiores explicações.

11h22 - O depoimento do major foi finalizado. Genivaldo Peres da Silva, ex-militar e investigador da Polícia Civil é a próxima testemunha.

11h03 - Sobre Gerson, o major afirma que ele era mais demandado pela equipe, pois tinha maior disposição e habilidade para as atividades.

10h55 - O major afirma que escutas feitas contra militares de Cáceres apontaram até mesmo uso de viaturas da PM para busca de drogas, como pasta base de cocaína, na Bolívia.

10h45 - O depoimento do coronel Denardi foi encerrado. A próxima testemunha a ser ouvida é o major Lucelio Ferreira Martins.

10h40 - A testemunha afirma que a Cúpula da PM não tomou conhecimento da criação do Núcleo de Inteligência da PM. Que sua criação, se de fato houve, foi ao arrepio da lei, sem formalidade e sem conhecimento dos demais coronéis da PM.

"Se foi criado, foi clandestinamente?", sugere o juízo. A testemunha concorda. "Se foi criado, sim...".

10h35 - À defesa do coronel Barros, a testemunha nega conhecimento sobre a investigação supostamente feita pelo coronel Zaqueu Barbosa contra seus pares por desvio de função.

10h26 - O Coronel diz não ver qualquer motivo para que PM procedesse escutas de advogados e jornalistas.

10h20 - Terminou a oitiva com o promotor Arnaldo Justino. Inicia o depoimento do ex-comandante da Polícia Militar, coronel Nerci Adriano Denardi.

9h40 - A testemunha diz que quando a notícia crime da Grampolândia chegou à Procurador Geral da República pelo promotor Mauro Zaque, ele foi encaminhado à PGJ e MPE, sob a fundamentação de que não havia indício em relação à pessoa com foro. "Quando chegou a notícia, o coordenador do NACO estava de férias o secretário geral do gabinete, que substituia o coordenador naqueles dias, era a testemunha. Foi ele quem ouviu Mauro Zaque à época. A oitiva foi transcrita e salva em um CD".

9h35 - Em resposta à defesa, nega que em alguma situação Cabo Gerson tenha infringido alguma ordem ou passado por cima de alguma regra.

09h30 - A testemunha afirma que militares nunca haviam sido investigados pelo GAECO.

09h25 - A testemunha Arnaldo Justino, promotor do GAECO passa a ser ouvido. 
Ele atuou no GAECO junto com cabo Gerson. Entre junho de 2009 e março de 2015.

09h20 - Na saída, Paulo Taques reiterou que cumpre a determinação do STJ e, por conta disto, não irá dar nenhuma declaração à imprensa.
 


09h16 - Sendo assim, o ex-secretário Paulo Taques está dispensado e não prestará depoimento nesta sexta.


09h14 - O juízo entendeu que está configurada a proibição do depoimento de Paulo Taques, considerando ele ser advogado de um investigado na Corte Superior, em inquérito que tem como base fatos semelhantes aos apurados neste processo, qual seja, o governador Pedro Taques.

09h10 - O juiz acolheu o pedido do cabo Gerson para que 14 testemunhas sejam arroladas ao processo.

09h05 - O promotor se manifesta favorável à concessão de 14 testemunhas para o cabo Gerson.

09h01 - O Ministério Público Estadual (MPE) se manifesta em favor de Paulo Taques, fundamentando que "como figura híbrida mista de testemunha e eventual réu" não é obrigado a fazer provas contra si.

08h57 - Paulo Taques alega que seria advogado de partes das investigações, o que o impediria de testemunhar neste processo. A defesa de Gerson se posiciona contrariamente e diz que questões que poderiam gerar contradição, relacionadas à Esdras, não serão feitas.

08h53 - Na tarde de ontem (01), foi protocolizado um pedido de dispensa de Paulo Taques, o que está sendo avaliado neste momento. Além disto, também é analisado o pedido de expansão do número de testemunhas em favor do cabo Gerson.

08h45 - O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, acaba de chegar ao local. Na entrada, disse que não tem mantido contato com o governador Pedro Taques, em razão de uma medida cautelar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

08h30 - Em instantes terá início a audiência desta sexta-feira.

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