A funcionária pública de carreira Valdete Alves Viana foi solta após passar mais de 30 dias presa acusada de envolvimento em esquema de irregularidades para obtenção de carteiras de habilitação. Ela havia sido presa no dia 11 de dezembro durante a Operação Frenagem, deflagrada pela Polícia Civil. No habeas corpus impetrado semana passada os advogados Paulo Zamar Taques e João Bosco Ribeiro Junior argumentaram que a ordem de prisão era ilegal. A liminar foi concedida pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Juvenal Pereira da Silva.

Além dela, outras quatro pessoas foram detidas nas cidades de Marcelândia, Cuiabá e Rondonópolis e respondem aos crimes de corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica e formação de quadrilha. A investigação da Polícia Civil teve início com denúncias de que candidatos estariam pagando propina para serem aprovados nos testes práticos.

Além de Valdete foram acusados de envolvimento no esquema, os diretores das Auto Escolas 2000 e Regional, Marco Aurélio Ribeiro e Jonas, respectivamente, além do chefe do Ciretran de Marcelândia, Adilson de Oliveira Silva e Sátilo Constancio da Silva, Deuzalina Pereira Soares e Raymundo Francisco de Salles, funcionários do Detran-MT.