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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Duas mil famílias terão as casas reformadas pelo Recupera

O programa Recupera, fruto da parceria entre o Intermat e o Incra, vai reformar a casa de 2.166 famílias de assentamentos e Vilas Rurais de Mato Grosso, proporcionando mais qualidade de vida aos moradores da zona rural de 28 municípios. Em cada casa serão aplicados R$ 5 mil na obra, sendo R$ 4.250 destinado a compra dos materiais de construção e os R$ 750 restante no auxílio para o pagamento da mão-de-obra.


O Intermat licitará as empresas fornecedoras dos materiais de construção e esta repassará os materiais para as famílias de cada município contemplado com o Recupera. Já o dinheiro da mão-de-obra chegará diretamente ao assentado. “Além das famílias reformarem as casas e ter um lar melhor para se viver, a economia dos municípios também ganham. Ao todo serão aplicados R$ 9,2 milhões com os materiais de construção”, comenta o presidente do Intermat, Afonso Dalberto.

Técnicos do Intermat estão percorrendo os municípios e os 25 assentamentos e Vilas Rurais beneficiados. Eles fazem a vistoria das famílias contempladas com a reforma. Para isso, os beneficiados devem ter acessado o crédito habitação antes de janeiro de 2003. Em três deles já foi realizada a licitação e as empresas já estão entregando os materiais de construção. São eles o PA Jangada Roncador (Chapada dos Guimarães), Cinturão Verde do Pedra 90 (Cuiabá) e Resistência (Santo Antônio de Leverger).

Há requisitos básicos de como o dinheiro da reforma deve ser aplicado. “A prioridade é a aquisição de caixa d´água, instalação de fossa e reboco interno e externos nas casas. Temos uma grande preocupação com o saneamento básico. O que sobrar as famílias apontam o que elas gostariam de fazer”, explica a gerente de carteira fundiária do Intermat, Elaine Siqueira. Mas em muitos assentamentos há famílias que já instalaram a fossa, outros fizeram o reboco e sobra recursos para eles aumentarem as peças da casa.

No caso das 334 famílias do Cinturão Verde do Pedra 90, cerca de 90% já possuem fossa e muitos também rebocaram a casa, pelo menos na parte interna das residências, como no caso do trabalhador rural Vail Ferreira dos Santos. Como já tem reboco na parte interna, ele pretende usar o recurso na troca da madeira da casa, reboco externo, troca do telhado e a instalação de caixa d´água. Por falta do equipamento, ele toma banho balde e caneco. “Vai ficar muito melhor. O projeto vai melhor a vida da minha família”, comemora.

Outras famílias que já reformaram a casa por conta própria como o casal Abrão Batista Barbosa e Neuza Maria Barbosa, o dinheiro servirá para aumentar a casa. Eles querem uma área na lateral da residência e a troca das telhas de eternit que aquece a residência. “Vai ficar mais fresquinho aqui dentro”. O pedreiro Temistóclis Oliveira usará o recurso do Recupera para instalar fossa na casa dele, reboco, caixa d´água e a instalação de piso. “Esse projeto nos ajuda muito a melhorar a casa onde a gente vive. Sozinhos, temos dificuldade de deixar a casa boa de morar”.

O presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Cinturão Verde, Benedito Abílio Farias, comenta que o programa Recupera será muito importante para os moradores mais carentes da região que não tiveram a mesma sorte dos outros de reformar aos poucos a residência com o passar dos anos. “É uma medida muito boa por parte do governo”.
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