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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Economia

Em dia de poucos negócios, Bovespa fecha com retração de 1,30%

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) operou em queda a maior parte do pregão desta segunda-feira. O volume de negócios foi bastante fraco, com a ausência das Bolsas americanas, devido a um feriado local ("Martin Luther King Jr. Day"). O câmbio encerrou o dia a R$ 2,33.


O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, retraiu 1,30% no fechamento, aos 38.828 pontos. O giro financeiro foi de R$ 2,81 bilhões. Deste total, uma parcela de R$ 1,18 bilhão foi movimentada somente com o vencimento de opções sobre ações, dos quais R$ R$ 893,3 milhões foram opções de compra e R$ 290,2 milhões em opções de venda.

Opções são contratos que negociam direitos de compra ou venda de um ativo financeiro (no caso, ações negociadas na Bovespa), que devem ser exercidos (ou não). No dia do vencimento desses contratos, o volume financeiro da Bolsa sempre aumenta.

O dólar comercial foi cotado a R$ 2,332 para venda, o que significa um declínio de 0,46%. A balança comercial teve déficit pela segunda semana consecutiva, com saldo negativo de US$ 378 milhões, devido a uma forte desaceleração no ritmo de exportações.

O Banco Central restringiu sua intervenção no mercado de câmbio a um leilão de venda, às 15h24, em que aceitou ofertas por R$ 2,3301 (taxa de corte). Nesta operação, a autoridade monetária não informa imediatamente a quantia negociada.

As ações brasileiras valorizaram logo após a abertura das operações de hoje, com investidores animados com as notícias de um plano britânico para ajudar o sistema bancário local e estimular a circulação de crédito. Na sexta-feira, o tom dos negócios já estava mais positiva, com a expectativa pelo plano de US$ 850 bilhões da próxima gestão da Casa Branca para combater a recessão nos EUA.

A Bolsa brasileira logo virou tendência, acompanhando os mercados europeus, às voltas com fortes perdas registradas nas ações do setor bancário. A previsão do Royal Bank of Scotland de um prejuízo da ordem de US$ 41 bilhões em 2008 ajudou a derrubar as Bolsas de Valores.

"Nesta semana, embora os dados de atividade no Brasil, Europa e China, além das notícias do setor corporativo, devam continuar desapontando e impondo um viés negativo aos mercados, é grande a chance de que os investidores fiquem mais confiantes por conta dos discursos oficiais do presidente Obama e de sua equipe de governo", avalia Miriam Tavares, diretora da AGK Corretora.

Entre outras notícias, a Comissão Europeia revelou projeção de que o PIB dos países da zona do euro (16 países europeus, entre eles Alemanha e França) deve encolher 1,9% neste ano, com um modesto crescimento de 0,5% em 2010. No final do ano passado, o BCE (Banco Central Europeu) havia divulgado a expectativa de uma contração de 0,5% do PIB para as nações da zona do euro em 2009.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o "rating" (nota de risco de crédito) da Espanha de "AAA" (nota máxima) para "AA+", citando "debilidades estruturais da economia espanhola".

No front doméstico, o Ministério do Trabalho revelou o pior resultado para o emprego com carteira assinada em dez anos. Foram fechados 654.946 postos de trabalho no mês passado, o pior resultado desde 1999.

E o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro espera uma redução da taxa básica de juros do país de 13,75% para 13% na reunião desta semana do Copom (Comitê de Política Monetária). Já a projeção da taxa Selic para final de ano passou de 11,75% para 11,25%.
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