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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Mulheres sofrem mais com atrasos para receber atendimento cardíaco nos EUA

Um novo estudo descobriu evidências surpreendentes de atrasos para dar entrada no hospital a mulheres com problemas cardíacos.


Pesquisadores do Centro Médico Tufts, em Boston, examinaram 5.887 chamadas de emergência envolvendo suspeitas de sintomas cardíacos no município de Dallas, no Texas. Cerca de metade das chamadas foi feita por mulheres.

As ambulâncias chegavam tão rapidamente para mulheres como para homens, dizem os pesquisadores. Pacientes de ambos os sexos passavam uma média de 34 minutos sob cuidados de funcionários médicos de emergência, incluindo 19,9 minutos de atendimento no local e 10,3 minutos na viagem ao hospital.

No entanto, 647 pacientes, ou cerca de 11%, sofriam atrasos, ficando 45 minutos ou mais sob cuidados da equipe de emergência da ambulância.

As mulheres tinham 52% a mais probabilidade de estar entre os atrasados, disse Dr. Thomas W. Concannon, professor assistente de medicina da Universidade Tufts e autor responsável pelo estudo, publicado neste mês na Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes.

Não ficou claro o que causava as esperas, disse ele, mas outros estudos sugeriram que problemas cardíacos em mulheres não são reconhecidos tão prontamente por equipes médicas.

Até hoje, grande parte da pesquisa sobre atrasos em tratamentos focou na espera do paciente pelo atendimento desde que ele chega ao hospital, e não em atrasos durante a rota.

"O tempo que leva para chegar ao atendimento é muito importante em problemas cardíacos", disse Concannon. "É um dos fatores mais importantes para o bom resultado dos pacientes."
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