Pagani mostra o Zonda R em Viena
Superesportivo de 750 cv deverá custar cerca de R$ 4,4 milhões
2451A fabricante italiana Pagani apresentou em Viena, na Áustria, aquele que promete ser um dos superesportivos mais fantásticos de todos os tempos. Seu nome? Pagani Zonda R, um cupê feito para as pistas que terá apenas 10 unidades produzidas, com preço estimado em 1,4 milhões de euros (R$ 4,4 milhões).
A fera representa o ápice da evolução dos Zonda, utilizando a mesma fórmula que tornou o carro famoso mundo afora: carroceria em fibra de carbono + potente motor central. No entanto, apesar de ter o mesmo DNA dos irmãos, o Zonda R foi além, a ponto de herdar apenas 10% de seus predecessores.
O modelo ficou 394 mm mais longo, ganhou 47 mm no entreeixos e alargou as bitolas em 50 mm, ganhando mais estabilidade. Incorporou também diversas características dos automóveis de corrida. A carroceria monobloco de fibra de carbono, como a utilizada na Fórmula 1, ganhou novos elementos aerodinâmicos, como as entradas de ar no capô e no teto. As novas suspensões são forjadas em alumínio e uma nova transmissão seqüencial de 6 marchas foi desenvolvida.
O motor é um 6.0 V12 desenvolvido pela AMG, divisão de alta performance da Mercedes. Ele é o mais potente já usado pelos Zonda, com 750 cv a 8 000 rpm e 72,4 kgfm de torque. Para se ter uma idéia, a “usina” é alimentada por quatro bombas de combustível aeronáuticas. Os números de desempenho não foram divulgados, mas considerando o peso de apenas 1 100 kg, deve superar em muito o do Zonda F, que, com 1 230 kg vai de 0 a 100 km/h em 3s6 e atinge 345 km/h.
A primeira das 10 unidades do Zonda R já tem dono: um ítalo-americano que já possui três Zondas na garagem e foi o grande idealizador da máquina. Mas não se trata de um piloto de fim de semana, como alguns podem pensar. “Não estou interessado em corridas”, disse o cliente.
Trata-se, antes, de um mecenas dos automóveis, que colocará a obra de arte italiana dentro de uma sala desenvolvida pelo próprio Pagani, com os mesmos materiais usados nos Zonda, como fibra de carbono e titânio. O pequeno museu também terá um sistema de som que reproduzirá o ronco do motor do bólido quando em ação nas pistas de Nürburgring ou Le Mans.
