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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Corpo de pirata somali aparece em praia com US$ 153 mil

O corpo de um pirata somali que se afogou logo após receber um resgate milionário apareceu no litoral do país com US$ 153 mil (cerca de R$ 350 mil) em espécie, segundo um morador local. Ainda neste domingo, o porta-voz de outro grupo de piratas afirmou que o navio ucraniano carregado de armas sequestrado em setembro será liberado em breve.


Cinco piratas se afogaram nesta sexta-feira quando o pequeno barco que estavam afundou, logo após terem recebido US$ 3 milhões (cerca de R$ 6,8 milhões) em troca da liberação de um petroleiro saudita. Omar Abdi Hassan disse que um dos corpos foi encontrado em uma praia próxima à cidade de Haradhere, e que parentes procuram os outros quatro.

Em imagem do último dia 9, paraquedas com pacote cai sobre petroleiro Sirius Star
"Um deles foi encontrado, e ainda estão procurando pelos outros. Ele tinha US$ 153 mil em uma bolsa plástica em seu bolso", afirmou Hassan neste domingo.

A Marinha dos EUA divulgou uma foto de um paraquedas lançado sobre o navio Sirius Star com um pacote e afirmou que provavelmente era a entrega do resgate.

Porém, das dezenas de piratas que sequestraram o petroleiro, cinco se afogaram após o barco em que estavam afundar quando tentavam chegar à costa. Outros três piratas sobreviveram, mas também perderam suas partes do resgate.

Graeme Gibbon Brooks, diretor da empresa Dryad Maritime Intelligence Service, afirmou que o incidente não deve deter outros ataques.

Cargueiro

"A perda, ou a perda em potencial do resgate significa que os piratas estarão mais ansiosos em receber o próximo resgate", disse. "Há pessoas fazendo fila para ser pirata."

O Sirius Star estava sendo mantido perto do cargueiro ucraniano MV Faina, carregado com 33 tanques de guerra e armas pesadas.

Houve diversos alarmes falsos sobre a liberação do MV Faina desde seu sequestro, em setembro. O porta-voz dos piratas Sugule Ali afirmou que os piratas ainda estão negociando com os donos do navio.

"Nada mudou desde a nossa demanda prévia por US$ 20 milhões para a libertação do navio, mas conforme as negociações continuam, é provável que o resgate diminua", disse.

Navios de guerra americanos tem monitorado de perto o Faina, em meio ao receio de que algumas das armas a bordo possam ser levadas ao continente e caiam nas mãos de insurgentes islâmicos.

A Somália não tem um governo efetivo desde 1991, e seu litoral sem lei se tornou a área de atuação ideal para piratas, que atacaram 111 navios no golfo de Áden, sequestrando 42, no ano passado.

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