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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Objetivos de Israel estão próximos, diz Ehud Olmert

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, afirmou neste domingo que o país está se aproximando dos objetivos da sua campanha militar na Faixa de Gaza e deu sinais de que ela deve continuar. 


Olmert pediu paciência e mais esforço, no momento em que tropas israelenses parecem estar envolvidas em intensos combates nos arredores da Cidade de Gaza.

"Este é o momento de transformar as conquistas nos objetivos que nos impusemos", afirmou o primeiro-ministro.

Fontes médicas palestinas afirmam que 29 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza neste domingo – 17 delas na Cidade de Gaza.

Segundo as autoridades israelenses, pelo 12 foguetes foram lançados por militantes palestinos contra o sul de Israel.

Mortos

O total de mortos desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro, segundo fontes palestinas, subiu para 879. Do lado israelense, seriam 13 mortos, dez deles soldados e três civis.

O primeiro-ministro de Israel elogiou neste domingo as "conquistas impressionantes" em Gaza.

"Israel está se aproximando dos objetivos que se impôs, mas ainda são necessários mais paciência, determinação e esforço."

Olmert também criticou a resolução do Conselho de Segurança da ONU de semana passada, segundo ele, "said "ninguém deve ser permitido a decidir por nós quando estamos autorizados a atacar".

Israel afirmou ter lançado mais de 60 bombardeios aéreos contra a Faixa de Gaza na madrugada deste domingo, horas antes de uma reunião da cúpula do governo israelense para discutir a intensificação da ofensiva.

Entre os alvos atingidos neste domingo, de acordo com os israelenses, está a casa do chefe militar do Hamas.

A reunião do gabinete de segurança deve decidir se a infantaria israelense avança sobre áreas de maior população em Gaza.

O correspondente da BBC em Jerusalém, Mike Sergeant, afirmou que o comando militar de Israel já está impaciente com a demora na decisão do governo sobre a próxima fase da ofensiva.

Fósforo branco

No sábado à noite, fontes médicas palestinas acusaram militares israeelenses de disparar contra um povoado munição de fósforo branco, substância capaz de provocar queimaduras graves, normalmente usada como bomba de fumaça.

O governo israelense desmentiu as acusações veementemente.

Bombas de fósforo branco são proibidas, de acordo com convenções internacionais de guerra.

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), os bombardeios deste domingo tiveram como alvo túneis, armazéns de armas e uma mesquita que supostamente estaria sendo usada para esconder armamento.

As FDI também confirmaram que sua infantaria se envolveu em "diversos incidentes".


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