Olhar Direto

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Ativistas dos direitos humanos pressionam Obama por condenação a Israel

Ativistas dos defensores dos direitos humanos pressionam o presidente eleito dos Estados Unidos, democrata Barack Obama, a condenar a ofensiva militar israelense na faixa de Gaza, que já deixou 420 mortos e 2.180 feridos em sete dias de bombardeios.


Em entrevista coletiva convocada para anunciar uma manifestação contra Israel, no centro de Londres, a ex-modelo e ativista Bianca Jagger pediu que Obama "fale em voz alta". Um dias após o começo dos bombardeios israelenses, um dos principais assessores de Obama afirmou que o futuro presidente não se pronunciaria sobre a atual crise no Oriente Médio, em respeito ao atual presidente, George W. Bush.

"Presidente [George W.] Bush fala pelos Estados Unidos até 20 de janeiro e nós vamos honrar isso", disse David Axelrod, em entrevista à rede americana CBS, neste domingo (28).
Jagger, ex-mulher do líder dos Rolling Stones, Mick Jagger, afirmou que Obama foi eleito sob grande esperança do povo americano e que ele deve "pedir uma imediata cessação dos bombardeios contra a população civil na faixa de Gaza".

Desde sábado (27), Israel lança uma grande ofensiva militar aérea contra pontos da faixa de Gaza, que já deixou mais de 270 mortos. Segundo o governo de Tel Aviv, a operação é uma resposta aos frequentes ataques de foguetes e morteiros feitos pelo grupo radical islâmico Hamas contra aquele Estado desde o fim, no último dia 19, de uma trégua de seis meses entre ambas as partes. Naquela ocasião, o Hamas se recusou a renovar a trégua com Israel devido à manutenção do bloqueio a Gaza.

A cantora e também ativista Annie Lennox reiterou o pedido e disse ter se sentido comovida com a morte dos civis palestinos nos ataques --25% das 420 vítimas, segundo estimativas da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para ajuda aos refugiados palestinos.

"Logo depois do Natal, desci (em sua casa), liguei a televisão e vi a fumaça que saía dos prédios e senti uma grande comoção porque pensava como mãe e como ser humano", disse.

O ex-prefeito de Londres Ken Livingstone também deu seu apoio ao protesto, programado por mais de 30 organizações, entre elas a Coalizão Stop the War, a Iniciativa Muçulmana Britânica e a Campanha pela Solidariedade Palestina.

Os manifestantes se reunirão na zona do Embakment, sobre o rio Tâmisa, e terminará na praça de Trafalgar.

Além de Jagger, Lennox e Livingstone, a manifestação conta com o respaldo de vários deputados britânicos, entre eles o trabalhista Jeremy Corbyn, a liberal-democrata Sarah Teather e o parlamentar do partido Respect George Galloway.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet