Um suposto integrante de uma quadrilha responsável pelo controle do tráfico de drogas em Minas Gerais vai continuar preso. O ministro Ari Pargendler, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no exercício da Presidência, indeferiu a liminar com a qual a defesa pretendia obter a liberdade de Flávio Ferreira da Silva.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais, Flávio e outras seis pessoas foram presas em Ribeirão das Neves, acusadas de integrar uma quadrilha responsável pelo controle do tráfico de drogas nos bairros Rosaneves e Sevilha. A operação policial mobilizou um aparato de 90 policiais civis de Belo Horizonte e da região metropolitana para desarticular as ações do grupo, denominado Gangue de Rosaneves.

No habeas-corpus, a defesa alega faltarem os pressupostos que autorizariam a prisão preventiva previstos no artigo 321 do Código Processual Penal.

Para o ministro Pargendler, contudo, o decreto de prisão foi devidamente fundamentado na garantia da ordem pública. Ele destaca que a decisão da Justiça mineira afirma constarem dos autos fortes evidências da participação do acusado como gerente do tráfico de drogas na facção criminosa denominada Gangue de Rosaneves, “com envolvimento de diversos agentes e intensa difusão de drogas” em diversas comarcas de Minas e de outros estados. Dessa forma, indeferiu a liminar.