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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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BR-158

Prefeitos prometem invadir IBAMA caso licença não saia

O presidente da Associação dos Municípios do Norte do Araguaia, Fernando Görgen, afirmou diante do presidente do IBAMA, Roberto Messias, que os prefeitos estão se organizando para montar acampamento na sede do Instituto, caso a licença não seja concedida.

Os prefeitos das cidades localizadas no eixo da BR-158 pretendem radicalizar caso a Licença de Instalação das obras da rodovia não seja liberada. O presidente da Associação dos Municípios do Norte do Araguaia, Fernando Görgen, afirmou diante do presidente do IBAMA, Roberto Messias, que os prefeitos estão se organizando para montar acampamento na sede do Instituto, caso a licença não seja concedida.


A Associação representa 21 municípios, destes, durante a reunião com a bancada federal de Mato Grosso e o presidente do IBAMA, estavam presentes os prefeitos de Querência, Bom Jesus do Araguaia, Alto da Boa Vista, São Félix do Araguaia, Luciara, Novo Santo Antônio, Cana Brava, Vila Rica e Santa Terezinha.

Os prefeitos afirmaram que a situação dos municípios é crítica. O presidente da Associação e prefeito de Querência afirmou que existem pessoas que moram na região há mais de 50 anos e até pouco tempo não tinham nem energia elétrica “antes vivíamos de pé no chão e no escuro, hoje temos energia elétrica, mas ainda falta asfalto”. Ainda de acordo com Görgen “as pessoas querem discutir educação e saúde, mas em primeiro lugar tem que haver logística, porque atualmente pagamos o transporte escolar mais caro do país e muitas pessoas morrem dentro de ambulâncias devido ao estado das estradas”.

O prefeito de Vila Rica, Calixto Silva, conta que vive a 30 anos na região e sempre ouviu falar a respeito do asfaltamento da rodovia que nunca aconteceu. “O que me angustia é que para ir para Tocantins eu ando 40 km de estrada de chão, e para ir para a capital do meu estado, tenho que andar 400 km sem asfalto”.

O prefeito declara ainda, que quando o presidente Lula foi candidato a presidente em 1994, em visita à região, afirmou que seria o presidente que levaria luz e asfalto para a região “já temos o linhão, agora falta o asfalto”.

O suplente de deputado federal, Eduardo Moura, que é da região, afirma que existem pessoas que vivem lá há 50 anos, enquanto a reserva indígena, que está em discussão judicial, foi criada há dez anos. “A vida de 300 mil pessoas, que dependem da rodovia, está sendo prejudicada por conta de 1500 índios” afirma o suplente referindo-se o atrelamento da liberação de licença ambiental ao trecho que corta a reserva indígena Marawatsede.
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